Bienvenidos a este, un espacio didáctico multilingüe sobre la Tuba y el Bombardino.

Espero y deseo que encuentren lo que buscan y les ayude en sus intereses sobre nuestro excelente instrumento.

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SOBRE MÍ

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PhD "Cum Laude" en Patrimonio Artístico y Cultural (UCO, UJA, UHU y UEX). Artista/Embajador “Wessex” y “Mercer&Barker".“Profesor Superior de Tuba” (RCSM de Madrid.España)). “Instrumentista/Profesor de Tuba y Práctica de Conjunto” (ENA/Cuba).Miembro de I.T.E.A., AETYB y UNEAC. Director Máster Pedagogía Instrumental (UAX)/// PhD "Cum Laude" in Artistic and Cultural Heritage (UCO, UJA, UHU and UEX). Artist/Ambassador "Wessex" and "Mercer&Barker". "Profesor Superior de Tuba" (RCSM de Madrid.Spain)). "Instrumentalist/Teacher of Tuba and Ensemble Practice (ENA/Cuba), Member of I.T.E.A., AETYB and UNEAC. Director Master in Instrumental Pedagogy (UAX).
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sábado, 24 de abril de 2021

"ENTRE TUBAS E EUFONIUMS NA AMÉRICA LATINA...IRIS VIEIRA"

Olá a todos vocês.

Não há dúvida de que esta série de entrevistas com tuba e eufonistas latino-americanos está sendo maravilhosa e hoje se confirma com esta nova parcela com Iris Vieira, excelente tubatista brasileira, a primeira mulher a se formar como tubatista naquele país e atual professora da Universidade da Paraíba, onde faz um trabalho louvável e dirige um invejável festival de tubas e eufonistas.

Vamos aproveitar esta interessante entrevista, não antes de agradecê-la por sua amizade e colaboração com este projeto.

Sem mais delongas, vamos começar.

Nome e sobrenome: 

Iris Angela Vieira do Nascimento Cavalcanti

- Que instrumento(s) 

Tuba

-você usa atualmente? 

Tuba em BB Yamaha 641

- Que fabricante e modelo são o(s) bocal que você usa agora: 

Utilizo bocal Monette prana 98

VAMOS FALAR DE SUA EDUCAÇÃO:

- Quando e onde você começou seus estudos de tuba?

 Comecei meus estudos musicais no ano de 1988 em um projeto social dentro de uma escola de ensino regular, Centro Educacional Rural (CERU), com o maestro Mozart Vieira, na cidade de São Caetano em Pernambuco. Inicie com a flauta doce, canto coral, dança e teatro e em 1989 comecei a esudar tuba em sib.

- Com que idade? 

14 anos

- Que razões ou circunstâncias o levaram a estudar este instrumento? 

           Sempre gostei de música, porém, eu não conhecia os instrumentos musicais até entrar no projeto social. Na época queria tocar flauta transversal, no entanto não tinha instrumento suficiente para todos os alunos. Diante da falta de flautas, o maestro me apresentou a tuba, fez o teste e comecei a estudar. Passei um bom tempo da minha vida estudando a tuba e ao mesmo tempo pensava em tocar flauta. Cheguei a conclusão que, foi a tuba que me escolheu para toca-la. No decorrer dos anos fui me apaixonando pela tuba, por sua sonoridade, por sua diversidade. Amo tocar tuba!

- Quem foram seus principais professores?

          No decorrer da minha formação musical, tive a oportunidade de aprender com um professor que não tocava tuba e, ao passar dos anos, pude ter contato com professores especialistas em tuba. Sou muito grata por todos eles: Posso citar alguns: Mozart Vieira/PE, Esteban Vieira/SP, Valmir Vieira/PB, Wagner polistchuk/SP, Melvin Culbertson/ USA.

Concerto com a orquestra sinfônica jovem da Paraíba/PE

Sobre sua extensa EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:

Por favor, deixe-nos um relato de suas experiências mais relevantes como solista, membro de grupos de câmara, orquestra, banda, etc.

       No decorrer da minha trajetória tive muitas oportunidades incríveis, participando de grupos de câmara, orquestras, bandas e como solista: Toquei na Banda de São Caetano (Os meninos de São Caetano), em que pude participar de várias turnês, por vários países com um repertório que ia da música popular brasileira ao erudito. Trabalhei durante 12 anos e seis meses na Orquestra Sinfônica da cidade do Recife, na qual tive a oportunidade de vivenciar o repertório orquestral. Outra experiência incrível, foi tocar durante 4 anos com o grupo Batucafro do genial percussionista In memória Naná Vasconceleos/PE, considerados  um dos melhores do mundo. 

       Atualmente toco no Sexteto Brasil da Universidade Federal da Paraíba/UFPB; Grupo Instrumental Brasil/PE; Grupo de Metais Nordeste/UFPB. Nesses grupos tenho a oportunidade de realizarmos concertos e gravações de CDs e vídeos.                   

         A música me proporcionou momentos maravilhosos, dividir o palco como solista com grandes músicos e maestros, posso citar alguns: Banda Sinfônica da cidade do Recife/PE com a regência do maestro Neneu Liberalquino/PE; Banda Sinfônica José Siqueira da Universidade Federal da Paraíba/UFPB com a regência do maestro Sandoval Moreno/UFPB; Orquestra Sinfônica da cidade do Recife com a regência do maestro Osman Gioia/RJ; Orquestra Sinfônica do Estado de Paraíba/PB com o maestro Luis Carlos Duriê/PB e também em alguns festivais de música no Brasil.

- Qual sua opinião sobre as obras transcritas para tuba e/ou eufônio de períodos estilísticos em que nossos instrumentos não existiam?

Considero que as transcrições foram e são muito importantes para a nossa evolução técnica, pois sem elas a tuba teria ficado estaguinada, exercendo a sua função característica do baixo, ou seja, acompanhar as melodias . Com esse desejo de tocar um repertório de outros períodos , os tubistas e eufonistas se desafiaram a irem além, fazendo as transcrições das obras escritas para outros instrumentos solistas.Considero bastante relevante para a evolução técnica dos instrumentistas.


                                                          
                                                              "Começando" (Chorinho)

OUTROS TÓPICOS DE INTERESSE:

Aqui na Espanha, em alguns centros é considerado que o Euphonium, é um instrumento que deve ter sua própria especialização e, por outro lado, alguns acreditam que como instrumentista você deve conhecer e dominar o Tuba e o Euphonium. 

- Você poderia nos dar sua opinião sobre isto e como você abordaria esta questão em prol de uma educação e treinamento adaptados à especialização necessária que é atualmente exigida em todo o mundo? 

         Considero relevante termos especialistas de cada instrumento, porém, em alguns lugares como no Brasil, os professores acumulam as duas funções “ dar aula de eufônio e de tuba”. Contudo, o meu desejo é que na  Universidade/UFPB possa ter um professor especialista em eufônio.

         Ao meu ver, o ensino da tuba e  eufônio vem evoluindo no universo do ensino formal, ou seja, dentro das instituições oficiais. Já  na esfera de projeto sociais de bandas de música e fanfarras,  temos muitos problemas, pois uma boa parte dos professores não são especialistas nos instrumentos, com isso, dificulta o aprendizado dos estudantes. Acredito que estamos construindo uma escola mais consistente e eficaz.

- Você poderia nos falar sobre a evolução de nossos instrumentos em seu país?

       Posso afirma que nos últimos seis anos estamos construindo um movimento relevante no que se diz respeito a escola de tuba e de eufônios no Brasil. Temos a Associação de Eufônios e Tubas do Brasil (ETB) , que é formada por professores de Universidades Federais, Estaduias, conservatórios e tubistas de orquestras, dentre outros. Estamos unidos em fomentar uma formação sólida dentro desses espaços citados acima e também nos projetos sociais. A promoção de festivais tem oportunizado esse crescimento.

- Como foi sua introdução nos grupos musicais brasileiros?

A minha participação nos grupo musicais brasileiro se deram a través de convites.

- Quem são, em sua opinião, os maiores expoentes atuais da tuba e do eufônio no Brasil?

Atualmente temos excelentes professores de universidades, conservatórios, músicos de bandas e orquestras sinfônicas do país, que estão envolvidos com o ensino/performance artística da tuba e eufônio. Posso citar alguns professores : Dr.Fernando Deddos, presidente da  Associação de Eufônios e Tubistas do Brasil – ETB; Ma. Albert Khattar, Wilthon Matos, Luis Ricardo Serralheiro, Luciano Vaz, Bruno Brandelise, Marco Antônio, Wilson Dias.etc.

- Por favor, diga-nos qualquer outra coisa que você considere interessante sobre este assunto.

Outro ponto importante para esse crescimento do movimento tubeufonico no Brasil, é o desejo de fomentar a arte de tocar esses dois instrumentos. Nós professores, através da ETB, estamos mais conectados com o desenvolvimento da pesquisa que perpassa em entendermos as necessidades técnicas e pessoais dos alunos da tuba e eufônio nos diversos espaços sociais.

                                                                          
                                                                          "Tuba Choro"

- Entre suas realizações mais reconhecidas, está o festival que você coordena e realiza com tanto sucesso. Você poderia nos falar sobre isso?

          O Encontro de Tubas e Eufônios Valmir Vieira (ETEVV) que vem sendo realizado na cidade de João Pessoa, desde do ano de 2015 sempre no mês novembro, na Sala de Concertos Radegundis Feitosa, vinculado aos Departamentos de Música e de Educação Musical, do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba. O evento surgiu com o intuito de fomentar a arte de tocar tuba /eufônio e ao mesmo tempo homenagear o professor, aposentado, Valmir Vieira, do Departamento de Música da UFPB, em reconhecimento ao trabalho pedagógico que desenvolveu durante três décadas, no Brasil. 

I Encontro de Tubas e Eufônios Valmir Vieira/UFPB

            No decorrer dessas cinco edições, os encontros contaram com participações de professores oriundos de várias instituições internacionais e nacionais. Foram abordados temas pertinentes a performance, a pesquisa, ao ensino, ao processo de experimentação e criação com a tuba e o eufônio, e as dificuldades técnicas encontradas pelos estudantes desses dois instrumentos no seu dia a dia. Para a abordagem desses temas, foi levado em consideração as leituras bibliográficas da área de música, da educação musical e da técnica do instrumento.

  Masterclass de eufônio no III ETEVV  com Dr. Fernando Deddos/UFRN  

         A iniciativa desses eventos oportunizou aos participantes e ao público, em geral, um maior contato com a versatilidade da tuba e do eufônio.  Nessas cinco edições, o evento contou com a participação de estudantes iniciantes e avançados, com profissionais de música, em geral, e mais especificamente o de tuba e eufônio que fazem parte das bandas e fanfarras do município de João Pessoa, do estado da Paraíba, músicos de orquestras sinfônicas, de todo território brasileiro, bem como alunos de projetos sociais, e toda a comunidade da grande João Pessoa. 

        A equipe de apoio foi formada por alunos da classe de tuba e eufônio, da graduação e extensão do Departamento de Música, onde elaboraram estratégias de divulgação, no qual foram utilizados recursos de marketing, tais como: Inscrição feita pela internet, cartazes, crachás, vídeo, camisas, entrevista em rádio e também buscou apoio da UFPB, UFRN e das gerências de bandas e fanfarras do município de João Pessoa e do Estado da Paraíba, assim como a gerência das bandas do Estado de Pernambuco. No que se diz respeito adesão, o evento acolhe em media  120 participantes oriundos de localidades diversas do Brasil. 

                   

Orquestra de Tubas e Eufônios do III Encontro de Tubas e Eufônios Valmir Vieira/UFPB               

Vamos falar de sua EXPERIÊNCIA DE ENSINO:

- Diga-nos em quais instituições educacionais você lecionou (como professor em tempo integral, professor convidado, cursos, master classes, etc.).

           Inicei  minha prática  a docencia no projeto social, o mesmo local  da minha iniciação musical “Fundação Musica e Vida de São Caetano - Os meninos de São Caetano/PE”. Depois, tive a oportunidade de dar aula de canto coral para os funcionários da empresa Baterias Moura na cidade de Belo Jardim/PE; Escola Técnica Estadual de  Criatividade Musical, na cidade do Recife/PE ; Em  festivais de música e atualmente estou como professora da classe de tubas e eufônios da Universidade Federal da Paraíba/UFPB.

- Como você organiza suas aulas e o assunto em geral?

      Considero, com base em Swanwick (1994), ser importante que o professor possibilite ao aluno conhecer as suas habilidades através dos conteúdos e desenvolver a expressão musical e o prazer em tocar um instrumento.

 A aprendizagem musical acontece através de um engajamento multifacetado: solfejando, praticando, escutando os outros, apresentando-se, integrando ensaios e apresentações em público com um programa que também integre a improvisação. Precisamos também encontrar espaço para o engajamento intuitivo pessoal do aluno um lugar onde todo o conhecimento comece e termine (SWANWICK ( 1994 apud, Iris Vieira p. 39).

             Assim, entendo que com esse pensamento nos tornemos músicos mais capacitados e preparados para as diversas práticas musicais, seja no dia a dia como profissão ou seja como prática amadora. Os conteúdos oferecidos perpassam pelos fundamentos de base, métodos melódicos e repertórios pautados na literatura dos instrumentos, como também transcrições e novas composições.

- Quanto tempo duram suas aulas?

Cada aluno tem direito a uma aula semanal de 1h 10min, para os alunos de nível superior e para os alunos do curso de extensão dura 40 minutos.

- Você acha importante que os estudantes façam apresentações públicas durante seus anos de formação? Se sim, por favor, recomende com que freqüência você acha que é apropriado e em que nível de idade ou grau: Elementar, Profissional, Avançado?

         No curso de tuba e eufônio da Universidade Federal da Paraíba/UFPB, busco insentivar os alunos do curso superior e da extensão a realizarem quatro recitais por ano, além das apresentações com os grupos de música de câmera. O repertório são de acordo com o nível do aluno, assim todos independente do nível, tem a oportunidade de tocar em público.



                                           Concerto do grupo de alunos – EuTuPb/UFPB

- Se você tivesse que escolher (em uma situação hipotética), você teria preferência entre um estudante Tuba ou Euphonium? 

Aluno de tuba, pois sou formada em tuba.

- Que tipo de repertório você trabalha principalmente com seus alunos? Solo, com acompanhamento de piano, música de câmara, ....? 

     Nesse sentido, busco oportunizar ao alunos um repertório amplo e diverso, que perpassa pela literatura da música ocidental, como também, por compositores brasileiros, abordando numerosos gêneros musicais que vão de peças solos como obras de música de câmera,

- Que formato deve ter o exame FIM DO ESTUDO? Concerto solo, Recital com piano, ...?

  No que se refere ao exame final, a escolha ocorre com o auxilio do professor, ou seja, o aluno e professor, ambos tem a liberdade de escolher dentre o repertório vivenciado no decorrer do curso, obras de nível e gêneros intermediário e avançado.

- O aluno selecionaria os trabalhos a serem executados ou o professor os escolheria?

Essa escolha é feita com parceria entre o aluno e o professor. 

- Existe alguma peça que você considera obrigatória? O que seria?

     Existem algumas peças que são indicadas na maioria dos concursos ex:  Concerto de R. Vaughan Williams. Portanto considero importante o aluno ter essa vivência com esse tipo de repertório.

-Uma parte importante da programação do curso é padronizada e baseada na idéia de que o aluno domina o repertório solo, às vezes em detrimento do repertório de grandes grupos (Orquestra e Banda), quando na realidade, a maioria dos alunos de Tuba e Euphonium serão professores e/ou membros de uma banda e, em menor grau, de uma orquestra no caso de Tubas, muito menos terão a oportunidade de esculpir um futuro como solistas.  Na sua opinião: 

           De fato essa é uma realidade bastante complexa. No entanto, no curso superior busco oferecer diversas vivências musicias para os alunos, vivências essas que não se limita ao desenvolvimento técnico para que o aluno se torne um solista. Haja vista que a realidade do Brasil é formarmos alunos para ensinar ou tocar em bandas, orquestras e grupos de câmeras. Portanto, construimos um repertório diversificado. Nessa conjuntura, oferecemos a prática de trechos orquestrais de acordo com a necessidade dos alunos, pois considero importante para a formação, independente se eles irão seguir ou não nesse seguimento de orquestra.. 


Classe de tubas do III ETEVV/UFPB

   FALANDO SOBRE QUESTÕES TÉCNICAS:

- Você poderia nos dar sua opinião sobre os diferentes conceitos de som e quais características o definem, articulação, tipos de instrumentos, literatura, se você considerar importante a influência da linguagem e da tradição musical no som e na interpretação?

      Entendo que a música exerce uma função importante na formação humana e principalmente para aqueles que querem segui-la como profissão. Nessa perspectiva, penso que um dos aspectos entendidos como importantes para a formação de um músico é a apreciação musical. Partindo do princípio de que “a gente fala porque ouve” entendo que ouvindo músicas que despertem prazer, provavelmente teremos uma grande possibilidade de termos mais facilidade em tocar, quando temos uma referência sonora.

         Adquirir um referencial sonoro através da apreciação musical é muito importante para o  aprendizado de um instrumento musical, mas não é tudo. O referencial sonoro só será produzido a contento se o corpo físico do instrumentista e instrumento formarem um novo “corpo sonoro indivisível”, e este processo só acontece com o preparo do nosso corpo físico para o contato com o instrumento. Esse preparo é feito através do alongamento e relaxamento muscular.

          Quando falamos sobre relaxamento muscular, damos ênfase à sua importância ao preparar o corpo para a atividade instrumental, através dos exercícios de alongamento. De forma adicional a tal perspectiva, é possível destacar aqui também a respiração, que está intrinsecamente ligada ao relaxamento muscular, à consciência corporal, a expressividade do corpo, entre outros aspectos. No que diz respeito especificamente à respiração, só conseguiremos eficácia na respiração se  estivermos relaxados e, em contrapartida, só alcançaremos o relaxamento muscular ideal se respirarmos de forma correta e eficiente.

         Quando adquirimos o domínio completo da respiração, sentimos mais facilidade em controlar toda musculatura de nosso corpo que envolve o ato de tocar. Alguns desses músculos merecem uma atenção especial, pois formam a embocadura, que está totalmente relacionada à emissão precisa do som. Assim, é importante compreender e tomar ciência dos músculos que formam a embocadura, em particular do músculo labial, que vibra quando por ele passa o fluxo de ar, gerando de tal forma a onda sonora.

         Uma vez que conseguimos compreender a importância dos aspectos técnicos, colocados em uma sequência baseada nos fundamentos pedagógicos, é importante ressaltar aqui que todos estes aspectos estão em função da prática musical expressiva como objetivo final. Assim, destaco a importância de se tocar de forma expressiva e prazerosa, para que haja a comunicação plena entre executante e ouvinte. Entendo que a expressividade musical desencadeia o processo interativo entre as pessoas que se relacionam por meio da música e, a partir do alicerce obtido com a consciência e o domínio dos aspectos anteriormente discutidos, essa interação pode ser mais eficiente. Ainda penso que além das questões técnicas, outros elementos mais abstratos interferem na expressividade musical, pois ela aflora do próprio indivíduo, de seu estado mental, de suas emoções.  

- Conte-nos um pouco sobre a fabricação de Tubas e/ou Euphoniums e bocais e conte-nos sobre suas experiências e o que você gosta sobre um determinado fabricante e por quê.  

        Não tenho muita esperiência em analisar a construção dos instrumentos e bocais de forma ampla. A minha vivência descorreu a tuba Yamaha 321, que considero uma tuba de nível intermediáro e que funciona bem. 

           Outra marca que tive a oportunidade de vivência foi com a Miraphone Germany ,  fabricação Alemã, Modelo 186 • Afinação BBb (sib), 4 rotores, Acabamento Laqueado , Altura 1,00m, Campana 42cm, Calibre,19,5mm. Considero um instrumento de nível profissional.

         Outra tuba que considero de nível profissional é a minha atual tuba -Tuba Sinfônica 4 rotores Yamaha YBB 641 - A tuba 641 Professional em BBb apresenta uma configuração de rotor para um som Teutônico tradicional com o tipo de entonação precisa e fácil tocabilidade somente possíveis pelo conhecimento de engenharia moderno. É caracterizado por um som escuro com abundância de nuances tonais. Calibre 20.6mm (0.811");Diâmetro campana 419mm (16-1/2");Material latão amarelo; Estojo e acessórios; Bocal 67C4;Mod. Profissional. 


Concerto com a Banda Sinfônica da cidade do Recife/PE


FINALIZANDO:
- Em sua experiência, você acha que a diversidade de artistas, instrumentos e a possibilidade de ser treinado em diferentes escolas especializadas está homogeneizando nos centros de desempenho estabelecidos? (Exemplo: russo, americano, germano-austríaco, inglês, etc.).

        O cenário do ensino de instrumento no Brasil se caracteriza a partir de uma ampla diversidade de aspectos que, conectados às dimensões físicas e culturais de cada instrumento, define inserções e traços sociais distintos para a realidade de cada um deles. Ainda, entendo que a realidade do ensino e aprendizagem da tuba e do eufônio no contexto brasileiro, no que se refere as metodologias, ainda não são satisfatórios, pois o Brasil ainda caminha na direção de desenvolvimento e solidificação de perspectivas metodológicas. No que tange outros países que são mais desenvolvidos nesse seguimento do ensino, de modo que, cada um criou suas bases curriculares, mais todas culminam para uma boa execução musical. Considero ser bastante relevante essa diversidade, pois ela se adequa a cultura e costumes de cada país. 

Muitas Gracias.

Obrigado


viernes, 12 de febrero de 2021

"ENTRE TUBAS Y BOMBARDINOS...RICARDO CARVALHOSO"



Olá a todos, é para mim um prazer e uma honra trazer-vos esta entrevista com um dos tubistas mais conceituados portugueses e agradeço-lhe a sua sincera amizade e a sua colaboração neste projecto de entrevista.

Em 2008, após concluir a licenciatura na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto, inicia a sua pós-graduação na Universidade das Artes de Zurique que culmina com um mestrado em performance musical e um diploma solista. Atualmente é membro da Orquestra Filarmónica de Munique. 

A sua carreira destaca-se também pela obtenção de vários prémios em concursos como o Prémio Jovens Músicos, o Concurso Internacional de Metais do Vale d’Aosta e o Concurso Internacional de Tuba de Ville d’Avray. Foi ainda membro das orquestras da Ópera de Nice e da Ópera de Zurique entre 2012 e 2017.

Sem mais demoras, vamos começar.

· Nome e Sobrenome: Ricardo Carvalhoso


· Que instrumentos usas? 

Tuba em Fá, Tuba em Dó, Barítono em Si bemol

· Que marcas e modelos de instrumentos usas? 

Yamaha YFB-822S, Yamaha YCB-826S, Baritone-Tuba Alexander mod. 151

· Que marcas e modelos de bocais usas?

 Volare F-Solo, Laskey 30H


Vamos falar sobre a sua EDUCAÇÃO:

· Quando e onde iniciaste os teus estudos musicais?

Em Setembro de 2000, na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo.

· Com que idade?

14

· Quais foram as razões ou circunstâncias que te levaram a estudar este instrumento?

Numa idade mais jovem aprendi a tocar trompete e mais tarde quando a trompete me começou a parecer demasiado pequena decidi experimentar a tuba. Não me arrependo! 😊

· Quem foram os teus professores?

Juan Carlos Diaz, Chris Lee, Eduardo Nogueroles, Sérgio Carolino e Anne Jelle Visser


Em relação à tua vasta experiência profissional:

Por favor, conta-nos a tua experiência como solista, membro de grupos de câmara, orquestra, banda etc.

· Em Orquestra e / ou Banda: 

Orquestra Filarmónica de Nice, Orquestra da Opera de Zurique, Orquestra Filarmónica de Munique

· Grupos de metais: 

Blechschaden

· Concertos como Solista: 

Concerto para Tuba e Orquestra de R. V. Williams com a Orquestra Filarmonica de Nice e o Maestro Walter Hilgers (2014)

· Conta-nos um pouco sobre a tua experiência e o impacto de teres ganho um lugar nu-ma orquestra alemã com uma Tuba Contrabaixo em Dó, num país onde ainda predo-mina o gosto pelo uso da Tuba Contrabaixo em Si bemol. 

A Orquestra Filarmónica de Munique é uma Orquestra com uma tradição particular no que diz respeito ao som que a caracteriza. O Tubista Tom Walsh, que me precedeu nesta Orquestra, tocou sempre Tuba Contrabaixo em Dó por mais de trinta anos, por isso eu não fiz nada de novo. Para além disso há algumas orquestras alemãs cujos tubistas usam também tubas con-trabaixo em Dó. 



· Que exercícios de aquecimento você costuma usar?

Notas longas, buzzing, escalas e arpejos, flexibilidade e articulação.


Tratando de outros tópicos de interesse.

Aqui na Espanha, em alguns centros de educação o Eufónio é considerado um instrumento que deve ter especialização própria, por outro lado, alguns acreditam que, como instrumentis-ta, deve-se conhecer e dominar tanto a Tuba como o Eufónio.

· Poderias nos dar a tua opinião e dizer como abordarias este tópico no interesse da edu-cação e da especialização necessária atualmente exigida em termos globais?  

Eu sou da opinião que o Eufónio é um instrumento único e que deve ser considerado uma especia-lidade e ensinado por eufonistas. O que não significa que os tubistas não possam tocar Eufónio e vice versa. Eu por exemplo utilizo um Barítono em Si bemol para determina-das situações.

· Como se encontra o ensino da tuba e do eufónio hoje e no futuro?

A tuba e o eufónio são instrumentos que tem muito potencial mas que precisam ainda de se afirmar no panorama musical. Felizmente a influencia de vários tubistas e eufo-nistas atuais está cada vez mais a convencer outros tipos de músicos e o publico em ge-ral.


A TUBA EM PORTUGAL.

· Como se encontra o ensino da tuba e do eufónio em Portugal hoje em dia?

Portugal tal com Espanha tem visto imensas revelações nos últimos anos no mundo da Tuba e do Eufónio, e acho que esta valorização dos nossos instrumentos vai continuar a crescer nos próximos anos.

· Poderias falar-nos sobre o futuro dos nossos instrumentos em Portugal?

Um dos fatores mais importantes para o futuro da tuba e eufónio em Portugal são as oportunidades de trabalho. Infelizmente continua a haver falta de postos profissionais onde músicos que tocam tuba e eufónio possam desenvolver as suas carreiras.

· Na tua opinião, quais são os maiores exponentes da Tuba e do Eufónio em Portugal? 

Tuba: Sérgio Carolino, Henrique Costa, Filipe Queirós – Eufónio: Ricardo Antão , Mauro Martins

· Qual tem sido o percurso do desenvolvimento dos "nossos instrumentos" na educação musical em Portugal? 

Portugal é um pais que cresceu muito rápido em relação ao ensi-no musical. Há 20 anos atrás ninguém diria que os músicos portugueses se iriam espa-lhar pelo mundo como é possível ver hoje em dia. A iniciativa de estudar música no es-trangeiro deixou de ser tabu e obstáculo financeiro para a maioria dos músicos em Por-tugal e os resultados disso estão á vista.




Vamos falar sobre a tua EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA:

· Diz-nos em que centros de ensino deste aulas (como professor em período integral, pro-fessor visitante, cursos, master classes etc.) 

Masterclasses em Universidades de Musica: Porto, Castelo Branco, Lisboa, Zurique, Nuremberg, Bolzano, Viena.

· Como organizas as tuas aulas e o tópico em geral?

Ouvir cada aluno individualmente significa que não há uma forma só de ensinar. O importante é melhorar o produto final, dar motivação ao aluno e ajuda-lo a desenvol-ver-se a longo prazo.

· Quanto tempo duram as suas aulas?

Depende, é muito individual. Mas em media podem demorar entre 1h30 e 2h.

· Achas importante que o aluno faça apresentações públicas durante os anos de forma-ção? Em caso afirmativo, diz-nos com que regularidade e com que idade ou grau. Ele-mentar, Profissional, Superior?

Sim é recomendável fazer audições com frequência e gravar sempre para ouvir mais tarde e analisar. No entanto em idades jovens não de-vemos esquecer que tocar uma audição deve ser algo divertido em primeiro lugar e não uma causa de stress.


Uma parte importante do ensino dos nosso instrumentos é padronizada e baseia-se na ideia de que o aluno deve dominar o repertório solístico, às vezes em detrimento do repertório de gran-des grupos (orquestra e banda), quando na verdade a maioria dos estudantes de Tuba e Eu-fónio serão no futuro professores, membros de uma banda ou de uma orquestra.

· Na tua opinião, como é que esse problema deve ser tratado? Qual a importância de in-cluir a aprendizagem e o domínio do repertório orquestral como parte curricular?

É importante encontrar um equilíbrio entre repertório solístico, repertório orquestral e música de camara. No entanto cada um deve ter a liberdade de escolher aquilo que gos-ta mais de tocar. Todas universidades deveriam ter vertentes de estudo nas quais um aluno se possa especializar num tipo de repertório, seja orquestra, solista, música de camera ou pedagogia.

· Que aspetos valorizas mais na apresentação de um aluno nas tuas aulas? Musicalidade, afinação, ritmo, ...? 

Para mim a sonoridade é o elemento que mais caracteriza o nosso instrumento na maioria das ocasiões. Musicalidade e afinação são também muito importantes.

· Se tivesses de escolher (hipoteticamente), entre um aluno de Tuba ou um de Eufónio? 

Tuba, mas prefiro alunos interessados em música. 😊


FALANDO SOBRE QUESTÕES TÉCNICAS:

· Qual é a tua opinião sobre os diferentes conceitos de som e respetivas características tais como: articulação, tipos de instrumentos, literatura? Achas que a influência de uma determinada “escola” ou tradição musical no som e na performance é considerada importante? 

Eu acho que o conceito e tradição de uma determinada escola de som ou linguagem é uma questão de opinião pessoal. Um músico deve procurar criar o seu próprio conceito mesmo que esse conceito seja baseado nalguma escola ou tradição já existente e categorizada.

· Conta-nos um pouco sobre a construção de tubas, eufónios e bocais, e conta-nos as tuas experiências com e preferências por alguma marca específica. 

Tenho muito pouco a dizer sobre este tema. Tento ser o mais prático possível e uso material com o qual me identifico e que resulta para mim. 


PARA TERMINAR:

· Na tua experiência, achas que a diversidade de intérpretes, instrumentos e a oportunidade de treinar em várias escolas especializadas está sendo homogeneizada nos centros interpretativos já estabelecidos? (Exemplo: russo, americano, alemão-austríaco, inglês etc.). 

Sim, a globalização também existe na música. Nem todas as tradições sobrevivem à globalização mas em contrapartida a vantagem é que estamos a evoluir quando vemos algo novo e somos capazes de assimilar e integrar isso na nossa forma de tocar.


Ricardo, um prazer e uma honra contar com a tua amizade, experiência e colaboração nesta série de entrevistas.

Muito obrigado.

Um abraço forte.


domingo, 23 de febrero de 2020

“ENTRE TUBAS Y BOMBARDINOS POR LATINOAMÉRICA...LESWI PANTOJA”

Hola, a todos. Es para mi muy grato traerles esta entrevista realizada a uno de los Tubistas que más están despuntando en Latinoamérica y que es “hijo musical” del renombrado programa de Escuelas de  música del Maestro Abreu en la hermana Venezuela. Sin más comencemos.

• Nombre y apellido:

Leswi Pantoja

• ¿Qué instrumento / s usas?

Tuba en Fa y en Do.

• De que fabricante y modelo son los instrumentos que utilizas:

Yamaha YFB 621, Hirsbrunner F 389, Tuba en C Meinl Weston 6450/2

• De que fabricante y modelo son la / s boquilla / s que usas:

Warren Deck, Thein, Monette Prada 94 ,Romera Brass modelo “Mel Culbertson”

Hablemos de tu EDUCACIÓN:
• ¿Cuándo y dónde comenzaste tus estudios de tuba?

En 1993 Con mi padre

• ¿A que edad?:

10 años

• ¿Qué razones ó circunstancias te llevaron a estudiar este instrumento?

Mi padre fue a un concierto de la orquesta sinfónica y observo que habían muchos de un mismo instrumento pero solo había una tuba, lo conversó con sus amigos y dijo: voy a poner a mi hijo a tocar tuba, y así fue.

• ¿Quiénes fueron tus principales maestros?:

Dubaldo Echarri, Daniel León, Anselmo Fernández, Ángel Linares

• Por la excepcionalidad y el reconocimiento internacional que tiene el Sistema de Escuelas de Venezuela. Cuéntanos cómo funciona, qué proyección tiene socialmente y que futuro le ves al mismo.

El sistema de orquestas de venezuela se caracteriza por dar la oportunidad de ayudar a personas de bajos recursos a crecer de una manera profesional a través de la música , brindando oportunidades de desarrollo y crecimiento artístico y personal. Funciona a través de la integración de niños, niñas, jóvenes y adultos que no tienen la posibilidad económica de comprar algún instrumento y a través de este ser insertados en la sociedad aportando cultura y mejorando así su calidad de vida

En cuanto a tu EXPERIENCIA PROFESIONAL:

• Por favor déjanos un pequeño recuento de tu experiencia como solista, miembro de
grupos de cámara, orquesta, banda, etc.

-En Orquesta y/o Banda: Orquesta sinfónica Vicente Emilio sojo, Orquesta Juvenil de Chacao, Orquesta Sinfónica del estado Miranda, Orquesta Gran Mariscal de Ayacucho, Orquesta filarmónica de Venezuela, Sinfónica de Venezuela, Orquesta municipal de Caracas, Orquesta sinfónica de Anzoátegui, Orquesta Nacional infantil de Venezuela, Orquesta Juvenil de los países andinos, Orquesta Juvenil de las Américas, Orquesta Iberoamericana, Orquesta Sinfónica Teresa Carreño, Orquesta de la Radio de Francia, Filarmónica de Los Ángeles, Orquesta Sinfónica Simón Bolívar, Filarmónica de Jalisco, Filarmónica de Coahuila

-Conjuntos de Metal: Quinteto Simón Bolívar, Caracas Brass, Venezuelan Brass Ensemble.

-Conciertos como Solista: Concierto de R. V. Williams, Concierto para Tuba y orquesta de Giancarlo Castro.

• Qué ejercicios de calentamiento utilizas?

Siempre empiezo mis calentamientos con ejercicios de respiración, sigo con la boquilla, después notas largas con el instrumento, arpegios, flexibilidad y escalas.

Tratando OTROS TEMAS DE INTERÉS.
• Aquí en España, en algunos centros se considera que el Bombardino, es un instrumento que debería tener su propia especialización y, por otro lado, algunos creen que, como instrumentista, uno debe conocer y dominar la Tuba y el Bombardino.
• ¿Podrías darnos tu opinión sobre esto y sobre cómo abordaría este tema en interés de una educación y capacitación adaptadas a la especialización necesaria que se requiere en la actualidad?

Yo opino que es importante crear una cátedra de Bombardino separada por completo de la cátedra de tuba, a pesar de que la técnica es similar, es un instrumento completamente diferente, y no considero necesario que un Tubista domine ambos instrumentos.

Hablemos de tu EXPERIENCIA EN LA ENSEÑANZA:
• Indíquenos en qué centros de aprendizaje ha impartido clases (como profesor a tiempo
completo, profesor visitante, cursos, clases magistrales, etc.):

Profesor de la Cátedra Nacional de Tubas de Venezuela, Clases Magistrales en países como: Colombia, Peru, Chile, Uruguay, Argentina, Ecuador, Brasil, México, Japón, Italia....

• ¿Cómo organizas tus clases y el tema en general?

    1) Respiración y relajación forma correcta de respirar etc
    2) Vibración de los labios
    3) Boquilla: ejercicios
    4) Instrumento: 2 métodos fundamentales para mi que son el C. Kopprasch y el Marco Bordogni, 
        escalas, flexibilidad

• ¿Cuánto duran tus clases?

1 hora u 1 hora 30 minutos aproximadamente.

• ¿Crees que es importante que el alumno haga presentaciones públicas durante sus años de entrenamiento? De ser así, recomiende cuantas veces lo considere apropiado y de qué edad o curso. Elemental, profesional, superior?

Para mi es importante que el alumno haga presentaciones públicas porque fomenta su interés, su seguridad a la hora de tocar de solista y enfrentarse al público y demuestra lo que ha aprendido a lo largo de las clases.


Una gran parte, importante de los programas de estudio están estandarizados y se basa en la idea de que el alumno domine el repertorio solo, a veces en detrimento del repertorio de grupos grandes (Orquesta y Banda), cuando de hecho, la mayoría de los estudiantes de Tuba y Bombardino van a ser profesores y / o miembros de una banda y, en menor medida, de una orquesta en el caso de las Tubas.
• En tu opinión, ¿cómo debería abordarse este problema? ¿Qué tan importante crees que es incluir el aprendizaje y el dominio del repertorio orquestal como parte del plan de estudios del curso?:

Creo que hay que incluir el repertorio orquestal en el programa de estudios porque no todos quieren ser solistas, aparte de que el repertorio de orquesta te ayuda a aplicar todos los conocimientos técnicos del instrumento para una mejor ejecución de las obras, y sus diversos estilos.

• Dinos cuál sería el proceso de admisión para ingresar a tu centro de aprendizaje en el caso de que lo tuvieses:

Simplemente escogería a 10 personas que estén interesadas en trabajar conmigo, bien sea por audición o algún examen diagnóstico.

• ¿Qué repertorio se requeriría en el examen de ingreso?:

Una lección del Bordogni, una escala mayor con su relativa menor, un solo de extracto de orquesta.

• ¿Sugieres algún repertorio en particular?

A libre elección de los participantes( basados en los parámetros de la pregunta anterior)

• ¿Cuántas obras y en qué formato (solo, con piano, estudios, etc.)?

3: un estudio o lección, una escala con su relativa menor un solo de orquesta

• ¿Habría alguna pieza obligatoria? Si es así, ¿Cuál sería?

No, sería a libre elección.

• ¿Aproximadamente cuánto duraría el examen?

Unos 10 minutos por participante.

• ¿Qué aspectos valoras más a la hora de decidir? ¿Musicalidad, entonación, ritmo, ...?

Afinación, ritmo, buena lectura musical.

• Sí tuvieras que elegir (en una situación hipotética), ¿Tendrías preferencia entre un alumno de Tuba ó uno de Bombardino?

No

HABLAR DE CUESTIONES TÉCNICAS:
• ¿Podrías darnos tu opinión sobre los diferentes conceptos de sonido y qué características lo definen, la articulación, los tipos de instrumentos, la literatura, si se considera importante la influencia del lenguaje y la tradición musical en el sonido y la forma de tocar?

En mi caso considero que el sonido es nuestra identidad como músicos y cada uno posee un sonido único con características únicas que lo definen, mientras vas estudiando y creciendo musicalmente obviamente todo eso se va transformando y va mejorando con el paso del tiempo, actualmente estamos muy mezclados a nivel social y cultural por lo que considero que el tema del lenguaje y tradición musical no afecta tanto la manera de tocar.

• Hable un poco sobre la fabricación de tubas y / o Bombardinos y boquillas y Cuéntanos sobre sus experiencias y gustos de un fabricante en particular y por qué?

Actualmente gracias a la tecnología hay mucha variedad de instrumentos que suenan muy bien y no son tan costosos, en cuanto a las boquillas me parece que es algo muy personal.

PARA CONCLUIR:
• En su experiencia, ¿cree que la diversidad de intérpretes, instrumentos y la oportunidad de capacitarse en varias escuelas especializadas se está homogeneizando en los centros interpretativos que ya están establecidos? (Ejemplo: ruso, estadounidense, germano-austríaco, inglés, etc.).

Creo que cada quien tiene su estilo propio, y de esa manera siempre marcará su diferencia sea del país que sea.

Muchas gracias a Leswi Pantoja por compartir con nosotros  un poco de su tiempo. Suerte en México y que siga sonando esa Tuba por muchos años.

miércoles, 20 de junio de 2018

ENTRE TUBAS Y BOMBARDINOS: KEVIN WASS

Hola a todos. 

Para mi es un honor y un placer poder entrevistar para mi blog y compartirlo con ustedes al presidente de la ITEA. Que ademas es uno de los invitados al Festival Suprarregional AETYB MADRID 2018 y participará en mi Debate sobre las DIFERENTES ESCUELAS DE ENSEÑANZA DE LA TUBA Y EL BOMBARDINO

Sin más preámbulos, comencemos:

Nombre y apellido:

¿Qué instrumento / s usas?

Tubas Contrabaja y Baja, Bombardino (propiedad de mi escuela) y Cimbasso (propiedad de mi escuela)


De que fabricante y modelo son los instrumentos que utilizas:

Bombardino:Hirsbrunner (propiedad de la Universidad Tecnológica de Texas)
Cimbasso:Wessex (propiedad de la Universidad Tecnológica de Texas), Este lo conoces tu, no?

De que fabricante y modelo son la / s boquilla / s que usas:

Tuba Baja: Perantucci PT-64 y PT-65, “Jeu Naturel Custom” Boquilla de madera
Bombardino: Perantucci 5C


Hablemos de su EDUCACIÓN:
¿Cuándo y dónde comenzó sus estudios del bombardino o tuba?
1984, Bill ReedJunior High School, Loveland, Colorado, EE. UU.

¿A que edad?
A los 13 años

¿Qué razones ó circunstancias le llevaron a estudiar este instrumento?
Teníamos demasiados buenos Trombones en nuestra banda escolar y no así Tubistas, así que me pidieron que cambiara de Trombón a Tuba.

¿Quiénes fueron sus principales maestros?
1989-93: Craig Fuller . En la Universidad de Indiana, de 1993-95: Harvey Phillips y Daniel Perantoni, y en la Universidad de Michigan, de 1999-2002: Fritz Kaenzig

En cuanto a su EXPERIENCIA PROFESIONAL:
Por favor déjenos un pequeño recuento de su experiencia como solista, miembro de grupos de cámara, orquesta, banda, etc.

En Orquesta y/o Banda:
Disneyland All-American College Band, 1992
Orquesta del Festival de la Academia de Música del Oeste, 1993
Orquesta Sinfónica de Lincoln (Nebraska, EE. UU.), Suplente / Extra 1995-99
Orquesta Sinfónica de Omaha (Nebraska, EE. UU.), Suplente / Extra 1995-99, 2008
Orquesta Sinfónica de Honolulu, Sustituto / Extra, 2004, 2007
Lubbock Symphony Orchestra (Texas, EE. UU.), Tuba principal, 2005-presente
Keith Bryon's New Sousa Band, 2009
Santa Fe Pro-Música (Nuevo México, EE. UU.), Sustituto / Extra, 2009
Orquesta de la Ópera de Santa Fe, Sustituto / Extra, 2016-17

Conjuntos de Metal:
Palladium Brass, Omaha, Nebraska, EE. UU., 1992-93
Plymouth Brass, Lincoln, Nebraska, EE. UU., 1996-99

Conciertos como Solista:
La Fountain City Brass Band (Kansas City, Missouri, EE. UU.), la Frontier Brass Band (Oklahoma City, Oklahoma, EE. UU.), La United States Army Orchestra y  varias Bandas Universitarias y conjuntos de aficionados


Que ejercicios de calentamiento utiliza?
Utilizo los ejercicios de Chris Olka en YouTube, "Calentamiento de 20 minutos" de Michael Davis, "The Breathig Gym" de Sam Pilafian y Pat Sheridan, Los eEstudios de James Stamp, el Herbert L. Clarke "Estudios Técnicos", De Bai Lin el "Flexibiliad de Labios", de William Bell y Abe Torchinsky el "Bell Scales" y varios ejercicios de escala en diferentes combinaciones.

Me gusta utilizar las rutinas establecidas con el acompañamiento (Olka, Stamp y Breathing Gym) para comenzar y luego basar el resto de mi práctica fundamental en lo que estoy trabajando en ese momento. Si es una semana sinfónica para mí, enfatizaré el registro bajo y el sonido expansivo, si es antes de un recital basaré lo que estoy haciendo en el repertorio que estoy tocando. Por ejemplo, recientemente estuve preparando las "Tres Furias" de James Grant e incluí trabajo adicional en tonos enteros y escalas octatónicas en un rango de cuatro octavas para prepararme para el amplio rango y las demandas técnicas de esta pieza.


Hablemos de su EXPERIENCIA EN LA ENSEÑANZA:
Indíquenos en qué centros de aprendizaje ha impartido clases (como profesor a tiempo completo, profesor visitante, cursos, clases magistrales, etc.)

Omaha (Nebraska, EE. UU.) Escuelas Públicas, Director de la Banda y la Orquesta de 1995-99.
Universidad de Nebraska-Omaha, Instructor adjunto (Bombardino y Tuba), 1995-98
Dana College (Blair, Nebraska, EE. UU.), Instructor adjunto (Metales), 1996-97
Texas Tech University (Lubbock, Texas, EE. UU.), Profesor de Tuba y Bombardino, desde 2001 al presente.
Festival de Música de Las Vegas, Artista (Tuba), 2002-2006

Tratando OTROS TEMAS DE INTERÉS.
Aquí en España, en algunos centros se considera que el Bombardino, es un instrumento que debería tener su propia especialización y, por otro lado, algunos creen que, como instrumentista, uno debe conocer y dominar la tuba y el Bombardino.

¿Podría darnos su opinión sobre esto y sobre cómo abordaría este tema en interés de una educación y capacitación adaptadas a la especialización necesaria que se requiere en la actualidad?

Me encantaría ver a más Bombardinistas tener la oportunidad de estudiar con un especialista en su instrumento desde una edad temprana. Al mismo tiempo, entiendo que actualmente es mi responsabilidad enseñar el Bomabrdino, en un momento dado y tomo esa responsabilidad en serio.

Tuve la suerte de compartir en la escuela con algunos destacados Bombardinistas (Ben Pierce, Mitsuru Saito) y aprendí mucho de estar cerca de ellos. También fui a cada recital de Bombardino y Master Class que pude al principio de mis años de enseñanza, tomando notas y haciendo preguntas para convertirme en un mejor maestro de Bombardino. Todavía no toco el bombardino muy bien, pero creo que me he convertido en un maestro muy bien informado y en un buen ejemplo para mis alumnos, quienes enseñarán instrumentos que no tocan.

Animo a mis alumnos de Tuba a aprender todo lo que puedan sobre la técnica del Bombardino, el repertorio y la pedagogía, y animo a alumnos de Bombardino a aprender un poco de Tuba ó Trombón.

La mayoría de mis alumnos se convierten en directores de banda de Escuelas y enseñan todos los instrumentos, pero serán contados como "especialistas de bajo nivel" en sus escuelas .


Si su trabajo actual se lleva a cabo principalmente como profesor, responda las siguientes preguntas:

¿Cómo organizas tus clases y el tema en general?
Trabajo con un conjunto de técnicas de programa que utilizamos para comenzar cada lección y se espera que los estudiantes comiencen su práctica cada día. Así es como aprenden muchas de las rutinas y ejercicios diarios que mencioné anteriormente.

Cada alumno de mi clase realiza un recital cada semestre, además de su Tribunal de fin de semestre (por lo general, dos piezas separadas). También tocan estas piezas en una clase semanal colectiva donde reciben comentarios y sugerencias de mejora de sus compañeros.

Todos mis alumnos suelen tocar en nuestro conjunto de Tuba-Bomabrdino, que se reúne una vez por semana para un ensayo de dos horas. Tocamos cuatro conciertos por año y normalmente hacemos un viaje para tocar en alguna conferencia regional o internacional de Tuba y Bombardino.

En el otoño, mis alumnos de primer y segundo año forman grupos de 3-5 alumnos para una clase grupal semanal además de su clase individual semanal. Trabajamos en hábitos de práctica, administración del tiempo y otras habilidades en estas lecciones.

En la primavera, se preparan para la audición separada para los interpretes de Tuba y Bomabrdino. Mientras que todos ellos aprenden algunos extractos “estándar” en sus audiciones de Banda y Orquesta cada semestre, esto les da la oportunidad de conocer un repertorio de extractos más extenso y en profundidad para aquellos que esperan audicionar para puestos profesionales en el futuro.

¿Cuánto duran tus clases?
Clases individuales: 1 hora por semana para cada estudiante
Lecciones grupales: 1 hora por semana para estudiantes de primer y segundo año (solo semestre de otoño)
Ensayo conjunto: 2 horas por semana para todos los estudiantes de Tuba y Bombardino
Repertorio de audición: 2 horas por semana para estudiantes seleccionados (solo semestre de primavera)
Clase de estudio: 1 hora por semana para todos los estudiantes de Tuba y Bombardino

¿Crees que es importante que el alumno haga presentaciones públicas durante sus años de entrenamiento? De ser así, recomiende cuántas veces lo considere apropiado y de qué edad o curso. Elemental, profesional, superior?

Creo que es crucial que los estudiantes obtengan la mayor experiencia de actuación pública posible. En los Estados Unidos, tenemos programas de música para escuelas públicas muy activas en los grados medios, pero tienden a enfocarse principalmente en el rendimiento de conjuntos grandes. Los estudiantes pueden tocar una pieza individual por año para un concurso especial, y muchos estudiantes ni siquiera estudian “privadamente” su instrumento.
Estamos comenzando a ver que esta situación cambia, particularmente en términos de más estudiantes que estudian en privado, pero todavía creo que la mayoría de los estudiantes de entre 13 y 18 años no obtienen suficiente experiencia como solista.

A nivel universitario, tratamos de que los alumnos toquen con más frecuencia en diferentes entornos. Mis alumnos hacen solos un mínimo de dos audiciones por semestre (cuatro representaciones totales de dos piezas diferentes), que todavía no es mucho. También aliento las competencias individuales para ayudar a los estudiantes a obtener más experiencia, y también veo que muchos de mis alumnos obtienen experiencia en música de cámara lo cual esta muy bien.

Hacemos recitales formales en el tercer año de especialización en educación musical y tercer y cuarto año en carreras de interpretación. Los estudiantes de nivel de maestría hacen un recital por año y los estudiantes de nivel de doctorado realizan cuatro recitales en tres años.

Me gustaría ver a mis alumnos hacer recitales más variados, incluyendo presentaciones fuera de la “comunidad de la Tuba y el Bombardino” y por supuesto fuera del entorno académico.

También me gustaría ver más que ellos trabajen en un programa y luego interpretarlo fuera del entorno académico, ante publico “real” varias veces y en diferentes configuraciones. Estas son cosas que creo que todos nosotros en el mundo profesional podríamos hacer mejor, tocando para el "público en general" más allá de nuestros propios pares y puliendo realmente algunas piezas ó un programa de recitales a través de varias actuaciones.

¿Hay otro profesor con tu misma especialidad en el centro donde enseñas?

No

Una parte importante del currículo del curso está estandarizada y se basa en la idea de que el alumno domine el repertorio solo, a veces en detrimento del repertorio de grupos grandes (Orquesta y Banda), cuando de hecho, la mayoría de los estudiantes de Tuba y Bombardino van a ser profesores y / o miembros de una banda y, en menor medida, de una orquesta en el caso de las Tubas.

En su opinión, ¿cómo debería abordarse este problema? ¿Qué tan importante crees que es incluir el aprendizaje y el dominio del repertorio orquestal como parte del plan de estudios del curso?

Creo que tenemos que ser muy equilibrados en la forma en que preparamos a nuestros estudiantes, ya que no sabemos exactamente lo que harán, lo que les gusta hacer y dónde estarán sus oportunidades. Necesitamos exponerlos a tantos estilos y géneros como sea posible ¿Quién sabe dónde pueden aparecer habilidades o intereses latentes?.
Debemos asegurarnos de que son fundamentalmente sólidos en el instrumento para que estén preparados para una gran variedad de circunstancias musicales.

Enfatizo las habilidades fundamentalmente en la producción del sonido y la maestría musical, principalmente en mi enseñanza, y luego trabajo para aplicar esas habilidades a diferentes entornos de rendimiento.

A veces, como en el “juego Orquestal vs. Solo”, las demandas de la música son tan diferentes que debemos abordarlas de maneras muy diferentes. Es por eso que tengo una clase de Repertorio de Audición por separado, para que los estudiantes que quieran cursar estudios avanzados en Repertorio Orquestal puedan hacerlo. Al mismo tiempo, todos mis alumnos deben dominar un material estándar de audición de orquesta y banda a través de las audiciones que tienen lugar cada semestre.

Díganos cuál es el proceso de admisión para ingresar a su centro de aprendizaje:

Los estudiantes deben ser admitidos en la Texas Tech University en base a su expediente académico y una solicitud por escrito. Luego deben hacer una audición a la Escuela de Música para ingresar a cualquier título de música.

¿Qué repertorio se requiere en el examen de ingreso?

Dos obras  contrastantes a elección del alumno, una escala mayor y menor y lectura a primera vista.

¿Sugiere algún repertorio en particular?

Prefiero que los estudiantes seleccionen su propio repertorio y les animo a que elijan cosas que toquen bien y disfruten tocando. Es muy difícil para mí juzgar a un estudiante que está tocando una pieza que es demasiado difícil para él o ella. Prefiero escuchar música fácil bien tocada que música difícil tocada "casi bien".

¿Cuántas obras se requieren y en qué formato (solo, con piano, estudios, etc.)?

Dos piezas, elección del estudiante. Escucho solos, estudios, y extractos de orquesta y banda dependiendo de los antecedentes y los intereses del estudiante. El acompañamiento de piano no es obligatorio.

¿Hay alguna pieza obligatoria? Si es así, ¿qué es?

Ninguna pieza obligatoria.

¿Aproximadamente cuánto dura el examen?

15 minutos, incluida la parte de tocar y una breve entrevista.

¿Qué aspectos valoras más a la hora de decidir? ¿Musicalidad, entonación, ritmo, ...?

Observo el rendimiento general (producción de sonido, madurez musical, preparación) combinado con los objetivos del alumno como se indica en la entrevista. ¿Sus metas profesionales son realistas? ¿Consideran que estudiar en mi institución es una oportunidad ó un derecho? ¿Están sus objetivos en línea con lo que ofrecemos como institución?
Por ejemplo, no tengo el conocimiento y no tenemos los recursos para ayudar a un estudiante a iniciar una carrera en el jazz y animo a ese estudiante a estudiar en otro lugar.

Si tuviera que elegir (en una situación hipotética), ¿Tendría preferencia entre un alumno de Tuba ó uno de Bombardino?

Baso mi carga de enseñanza en las necesidades de nuestros conjuntos y mi capacidad para enseñar a todos los estudiantes, por lo que necesito tener 6-8 Bombardinos y 8-10 estudiantes de Tuba en todo momento. A veces estoy en niveles mínimos en ambos instrumentos. En estos momentos, miro los números de estudio a largo plazo (que se graduarán en los próximos dos o tres años, por ejemplo) y acepto a los estudiantes según lo permitan esos números.

Acerca de su TRABAJO DURANTE EL CURSO.
¿En qué tipo de repertorio trabajas principalmente con tus alumnos? Solo, con acompañamiento de piano, música de cámara, ....?

Gastamos la mayor parte de nuestro tiempo de clase individual en ejercicios fundamentales y repertorio en solitario (principalmente con piano, algunos no acompañados).

En agrupación de Tuba-Bombardino es una mezcla de música de cámara y conjunto, tanto obras originales como transcripciones.

Abordamos extractos de orquesta y banda en una clase de Audición de Reperorio cada semestre de primavera.

¿Qué formato tiene el examen de posgrado? Concierto en solitario, Recital con piano, ...?

Básicamente hay varios formatos según el nivel que se desea terminar.
En Bachillerato Musical (grado Medio): Un recital de duración media y un recital completo.  
Grado Superior (Master): Dos recitales como solista, un examen oral sobre todos los temas musicales.
Master: Dos recitales como solista, un recital de cámara, un recital de conferencia, dos exámenes escritos (musicología y teoría musical), un examen oral (interpretación y pedagogía), un documento principal y defensa del documento.

¿Qué programación tiene? Obras de diferentes estilos y períodos, ...?

Bachillerato Musical: Un trabajo estándar originalmente escrito para el instrumento, una transcripción de un artículo escrito antes de 1900, otros trabajos para completar el programa.

Grado Superior : El primer recital es una obra estándar: una transcripción, una obra original importante para Tuba ó Bombardino, un trabajo no acompañado, otros trabajos para completar el programa. El segundo recital puede basarse más en los intereses individuales del alumno.

Master: El primer recital es típicamente un trabajo estándar, el segundo recital solo se basa más en los intereses del estudiante y sus objetivos profesionales. El recital de la cámara es generalmente conjuntos variados (no todos los quintetos de metal o cuarteto de metales bajos) y el recital de la conferencia se basa en el documento principal.

¿El estudiante selecciona las obras para tocar? ó son elegidos por el profesor?

Los estudiantes seleccionan las obras pero el profesor debe aprobar el programa.

¿Hay alguna obra que considere obligatorio? ¿Entonces qué?

Me gusta que todos los estudiantes hayan tocado las principales obras para el instrumento cuando terminen sus estudios. La mayoría de mis estudiantes de postgrado provienen de otros programas, elegimos un repertorio basado en lo que aún les "falta" de los estándares. Si tuviera que enumerar los "estándares" que estoy buscando, te diría estos:

Tuba: Sonata Hindemith, Concierto Vaughan Williams, Capriccio Penderecki, Concierto John Williams.

Bombardino: Concierto de Horovitz, Concierto de Ellerby, Fantasía de Originale de Picci, Fantasía de Concierto de Boccalari, Pantomima de Sparke

HABLANDO DE CUESTIONES TÉCNICAS:
¿Podría darnos su opinión sobre los diferentes conceptos de sonido y qué características lo definen, la articulación, los tipos de instrumentos, la literatura, si se considera importante la influencia del lenguaje y la tradición musical en el sonido y la forma de tocar?

Para mí, un gran sonido en cualquier instrumento debe ser muy resonante y fácil de producir (¡casi siempre voy de la mano!). El objetivo es poder reproducir en el instrumento cualquier sonido que el artista pueda imaginar. En lugar de tratar de hacer un sonido "bueno" o "correcto" en el instrumento, deberíamos aprender a manipular el sonido para que tengamos una paleta completa de colores, articulaciones, dinámicas y gestos para comunicarnos mejor con el público. La música es en sí misma un lenguaje, y no podemos comunicarnos efectivamente si nos limitamos a una ó dos vocales y unas pocas consonantes básicas.


Creo que el lenguaje tiene una gran influencia en la musicalidad más allá de la simple articulación. Se han escrito muchos artículos sobre idiomas "articulados" (español, italiano) que utilizan consonantes y vocales avanzadas que dan lugar a articulaciones más claras y claras en el instrumento, mientras que las vocales más oscuras y consonantes guturales (lenguas eslavas) producen sonidos y articulaciones más oscuras y pesadas. Más allá de esto, también encuentro que el lenguaje nativo cambia la forma en que nos comunicamos. Los idiomas y las literaturas que luchan por la precisión, por ejemplo, (alemán, inglés) llevan a las personas a luchar por la precisión en la comunicación musical. Las lenguas que son menos precisas en significado y se prestan a la expresión poética (tradicionalmente francés, español, italiano) llevan a los músicos a esperar expresión y libertad en la ambigüedad del lenguaje musical. Esto es generalización y simplificación excesiva, por supuesto, pero me parece que sería difícil aprender un idioma hablado y escrito a lo largo de la vida sin verse afectado por las características de ese idioma y su literatura.

Hable un poco sobre la fabricación de Tubas y / o Bombardinos y boquillas:
Cuéntenos sobre sus experiencias y gustos de un fabricante en particular y por qué?

Acabo de cambiar las tubas de Baja y Contrabaja de pistón (Yamaha YFB-822 y B &S Perantucci PT-7) a cilindros (B &S JBL y Alexander 163). 
Descubrí que buscaba instrumentos con una respuesta más ligera y características de sonido más flexibles. Como mencioné anteriormente, estoy menos interesado en un "gran" sonido que en un sonido que pueda manipular de muchas maneras. Esta es también la razón por la que estoy experimentando con cosas como la boquilla de madera Jeu Naturel, que uso para casi todas mis interpretaciones barrocas en la tuba F. Sigo pensando que el Yamaha y el PT-7 son geniales (en realidad los vendí a mis alumnos), pero ahora no es lo que necesito para el tipo de música que quiero tocar y la forma en que quiero tocarla.

Siempre me ha gustado el sonido de las tubas Alexander y es emocionante tener finalmente una. Tienen algunos caprichos, pero hasta ahora estoy disfrutando de ese instrumento inmensamente. En este momento, estoy realmente enamorado del sonido gordo y resonante de las tubas de de cilindros alemanas "clásicas" (también he tocado en algunas Rudi Meinl y Miraphone anteriores que realmente me gustan).

PARA CONCLUIR:
En su experiencia, ¿cree que la diversidad de intérpretes, instrumentos y la oportunidad de capacitarse en varias escuelas especializadas se está homogeneizando en los centros interpretativos que ya están establecidos? (Ejemplo: ruso, estadounidense, germano-austríaco, inglés, etc.).

Creo que hay un cierto grado de homogeneización, pero se debe principalmente a una especie de "mejores prácticas" de imitación positiva que ocurre a partir de la proliferación de grabaciones y videos en Internet. Podemos escuchar a los mejores solistas, músicos de orquesta, bandas y músicos de cámara de todo el mundo con un par de toquecitos de los dedos, y es natural que robemos algo que nos gusta de cada uno de los mejores. Con el tiempo, muchos de nosotros nos robamos las mismas cosas y empezamos a sonar más parecidos.

Al mismo tiempo, la individualidad siempre ganará y siempre asegurará que el progreso continúe. Somos músicos de nuestro tiempo tanto como somos músicos de nuestros lugares, y quién sabe lo que traerá el futuro. Los mejores jugadores siempre irán más allá y muchos de nosotros siempre seguiremos sus pasos imitando algunas de las cosas que hacen.

El lenguaje y la cultura también continuarán influenciando la musicalidad como se señaló anteriormente. Además, el hecho de que comencemos y crezcamos de manera diferente en cada cultura seguirá influyendo en nuestra musicalidad, sonido y opciones de equipamiento. La mayoría de los Tubistas en los EE. UU. Comienzan en programas de banda de escuelas públicas tocando una tuba de contrabajo en Sib y no ven una Tuba en Do hasta que tienen entre 16 y 18 años y rara vez ven una Tuba en Fa hasta que están en la universidad. En otros paises están "entrenados" en un sistema de Conservatorio , donde se enfatiza desde el principio la ejecución individual y la Tuba en Fa puede ser el primer instrumento que tocan. Todo esto afectará la forma en que uno se desarrolla como músico y Tubista


Estoy muy agradecido por su amable atención y por responder mis preguntas.

Gracias por involucrarme en este proyecto. ¡Disfruté respondiendo a tus preguntas!
Nos vemos en Madrid.

De nuevo muchas gracias y aqui nos vemos