Bienvenidos a este, un espacio didáctico multilingüe sobre la Tuba y el Bombardino.

Espero y deseo que encuentren lo que buscan y les ayude en sus intereses sobre nuestro excelente instrumento.

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SOBRE MÍ

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PhD "Cum Laude" en Patrimonio Artístico y Cultural (UCO, UJA, UHU y UEX). Artista/Embajador “Wessex” y “Mercer&Barker".“Profesor Superior de Tuba” (RCSM de Madrid.España)). “Instrumentista/Profesor de Tuba y Práctica de Conjunto” (ENA/Cuba).Miembro de I.T.E.A., AETYB y UNEAC. Director Máster Pedagogía Instrumental (UAX)/// PhD "Cum Laude" in Artistic and Cultural Heritage (UCO, UJA, UHU and UEX). Artist/Ambassador "Wessex" and "Mercer&Barker". "Profesor Superior de Tuba" (RCSM de Madrid.Spain)). "Instrumentalist/Teacher of Tuba and Ensemble Practice (ENA/Cuba), Member of I.T.E.A., AETYB and UNEAC. Director Master in Instrumental Pedagogy (UAX).
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sábado, 24 de abril de 2021

"ENTRE TUBAS E EUFONIUMS NA AMÉRICA LATINA...IRIS VIEIRA"

Olá a todos vocês.

Não há dúvida de que esta série de entrevistas com tuba e eufonistas latino-americanos está sendo maravilhosa e hoje se confirma com esta nova parcela com Iris Vieira, excelente tubatista brasileira, a primeira mulher a se formar como tubatista naquele país e atual professora da Universidade da Paraíba, onde faz um trabalho louvável e dirige um invejável festival de tubas e eufonistas.

Vamos aproveitar esta interessante entrevista, não antes de agradecê-la por sua amizade e colaboração com este projeto.

Sem mais delongas, vamos começar.

Nome e sobrenome: 

Iris Angela Vieira do Nascimento Cavalcanti

- Que instrumento(s) 

Tuba

-você usa atualmente? 

Tuba em BB Yamaha 641

- Que fabricante e modelo são o(s) bocal que você usa agora: 

Utilizo bocal Monette prana 98

VAMOS FALAR DE SUA EDUCAÇÃO:

- Quando e onde você começou seus estudos de tuba?

 Comecei meus estudos musicais no ano de 1988 em um projeto social dentro de uma escola de ensino regular, Centro Educacional Rural (CERU), com o maestro Mozart Vieira, na cidade de São Caetano em Pernambuco. Inicie com a flauta doce, canto coral, dança e teatro e em 1989 comecei a esudar tuba em sib.

- Com que idade? 

14 anos

- Que razões ou circunstâncias o levaram a estudar este instrumento? 

           Sempre gostei de música, porém, eu não conhecia os instrumentos musicais até entrar no projeto social. Na época queria tocar flauta transversal, no entanto não tinha instrumento suficiente para todos os alunos. Diante da falta de flautas, o maestro me apresentou a tuba, fez o teste e comecei a estudar. Passei um bom tempo da minha vida estudando a tuba e ao mesmo tempo pensava em tocar flauta. Cheguei a conclusão que, foi a tuba que me escolheu para toca-la. No decorrer dos anos fui me apaixonando pela tuba, por sua sonoridade, por sua diversidade. Amo tocar tuba!

- Quem foram seus principais professores?

          No decorrer da minha formação musical, tive a oportunidade de aprender com um professor que não tocava tuba e, ao passar dos anos, pude ter contato com professores especialistas em tuba. Sou muito grata por todos eles: Posso citar alguns: Mozart Vieira/PE, Esteban Vieira/SP, Valmir Vieira/PB, Wagner polistchuk/SP, Melvin Culbertson/ USA.

Concerto com a orquestra sinfônica jovem da Paraíba/PE

Sobre sua extensa EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:

Por favor, deixe-nos um relato de suas experiências mais relevantes como solista, membro de grupos de câmara, orquestra, banda, etc.

       No decorrer da minha trajetória tive muitas oportunidades incríveis, participando de grupos de câmara, orquestras, bandas e como solista: Toquei na Banda de São Caetano (Os meninos de São Caetano), em que pude participar de várias turnês, por vários países com um repertório que ia da música popular brasileira ao erudito. Trabalhei durante 12 anos e seis meses na Orquestra Sinfônica da cidade do Recife, na qual tive a oportunidade de vivenciar o repertório orquestral. Outra experiência incrível, foi tocar durante 4 anos com o grupo Batucafro do genial percussionista In memória Naná Vasconceleos/PE, considerados  um dos melhores do mundo. 

       Atualmente toco no Sexteto Brasil da Universidade Federal da Paraíba/UFPB; Grupo Instrumental Brasil/PE; Grupo de Metais Nordeste/UFPB. Nesses grupos tenho a oportunidade de realizarmos concertos e gravações de CDs e vídeos.                   

         A música me proporcionou momentos maravilhosos, dividir o palco como solista com grandes músicos e maestros, posso citar alguns: Banda Sinfônica da cidade do Recife/PE com a regência do maestro Neneu Liberalquino/PE; Banda Sinfônica José Siqueira da Universidade Federal da Paraíba/UFPB com a regência do maestro Sandoval Moreno/UFPB; Orquestra Sinfônica da cidade do Recife com a regência do maestro Osman Gioia/RJ; Orquestra Sinfônica do Estado de Paraíba/PB com o maestro Luis Carlos Duriê/PB e também em alguns festivais de música no Brasil.

- Qual sua opinião sobre as obras transcritas para tuba e/ou eufônio de períodos estilísticos em que nossos instrumentos não existiam?

Considero que as transcrições foram e são muito importantes para a nossa evolução técnica, pois sem elas a tuba teria ficado estaguinada, exercendo a sua função característica do baixo, ou seja, acompanhar as melodias . Com esse desejo de tocar um repertório de outros períodos , os tubistas e eufonistas se desafiaram a irem além, fazendo as transcrições das obras escritas para outros instrumentos solistas.Considero bastante relevante para a evolução técnica dos instrumentistas.


                                                          
                                                              "Começando" (Chorinho)

OUTROS TÓPICOS DE INTERESSE:

Aqui na Espanha, em alguns centros é considerado que o Euphonium, é um instrumento que deve ter sua própria especialização e, por outro lado, alguns acreditam que como instrumentista você deve conhecer e dominar o Tuba e o Euphonium. 

- Você poderia nos dar sua opinião sobre isto e como você abordaria esta questão em prol de uma educação e treinamento adaptados à especialização necessária que é atualmente exigida em todo o mundo? 

         Considero relevante termos especialistas de cada instrumento, porém, em alguns lugares como no Brasil, os professores acumulam as duas funções “ dar aula de eufônio e de tuba”. Contudo, o meu desejo é que na  Universidade/UFPB possa ter um professor especialista em eufônio.

         Ao meu ver, o ensino da tuba e  eufônio vem evoluindo no universo do ensino formal, ou seja, dentro das instituições oficiais. Já  na esfera de projeto sociais de bandas de música e fanfarras,  temos muitos problemas, pois uma boa parte dos professores não são especialistas nos instrumentos, com isso, dificulta o aprendizado dos estudantes. Acredito que estamos construindo uma escola mais consistente e eficaz.

- Você poderia nos falar sobre a evolução de nossos instrumentos em seu país?

       Posso afirma que nos últimos seis anos estamos construindo um movimento relevante no que se diz respeito a escola de tuba e de eufônios no Brasil. Temos a Associação de Eufônios e Tubas do Brasil (ETB) , que é formada por professores de Universidades Federais, Estaduias, conservatórios e tubistas de orquestras, dentre outros. Estamos unidos em fomentar uma formação sólida dentro desses espaços citados acima e também nos projetos sociais. A promoção de festivais tem oportunizado esse crescimento.

- Como foi sua introdução nos grupos musicais brasileiros?

A minha participação nos grupo musicais brasileiro se deram a través de convites.

- Quem são, em sua opinião, os maiores expoentes atuais da tuba e do eufônio no Brasil?

Atualmente temos excelentes professores de universidades, conservatórios, músicos de bandas e orquestras sinfônicas do país, que estão envolvidos com o ensino/performance artística da tuba e eufônio. Posso citar alguns professores : Dr.Fernando Deddos, presidente da  Associação de Eufônios e Tubistas do Brasil – ETB; Ma. Albert Khattar, Wilthon Matos, Luis Ricardo Serralheiro, Luciano Vaz, Bruno Brandelise, Marco Antônio, Wilson Dias.etc.

- Por favor, diga-nos qualquer outra coisa que você considere interessante sobre este assunto.

Outro ponto importante para esse crescimento do movimento tubeufonico no Brasil, é o desejo de fomentar a arte de tocar esses dois instrumentos. Nós professores, através da ETB, estamos mais conectados com o desenvolvimento da pesquisa que perpassa em entendermos as necessidades técnicas e pessoais dos alunos da tuba e eufônio nos diversos espaços sociais.

                                                                          
                                                                          "Tuba Choro"

- Entre suas realizações mais reconhecidas, está o festival que você coordena e realiza com tanto sucesso. Você poderia nos falar sobre isso?

          O Encontro de Tubas e Eufônios Valmir Vieira (ETEVV) que vem sendo realizado na cidade de João Pessoa, desde do ano de 2015 sempre no mês novembro, na Sala de Concertos Radegundis Feitosa, vinculado aos Departamentos de Música e de Educação Musical, do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba. O evento surgiu com o intuito de fomentar a arte de tocar tuba /eufônio e ao mesmo tempo homenagear o professor, aposentado, Valmir Vieira, do Departamento de Música da UFPB, em reconhecimento ao trabalho pedagógico que desenvolveu durante três décadas, no Brasil. 

I Encontro de Tubas e Eufônios Valmir Vieira/UFPB

            No decorrer dessas cinco edições, os encontros contaram com participações de professores oriundos de várias instituições internacionais e nacionais. Foram abordados temas pertinentes a performance, a pesquisa, ao ensino, ao processo de experimentação e criação com a tuba e o eufônio, e as dificuldades técnicas encontradas pelos estudantes desses dois instrumentos no seu dia a dia. Para a abordagem desses temas, foi levado em consideração as leituras bibliográficas da área de música, da educação musical e da técnica do instrumento.

  Masterclass de eufônio no III ETEVV  com Dr. Fernando Deddos/UFRN  

         A iniciativa desses eventos oportunizou aos participantes e ao público, em geral, um maior contato com a versatilidade da tuba e do eufônio.  Nessas cinco edições, o evento contou com a participação de estudantes iniciantes e avançados, com profissionais de música, em geral, e mais especificamente o de tuba e eufônio que fazem parte das bandas e fanfarras do município de João Pessoa, do estado da Paraíba, músicos de orquestras sinfônicas, de todo território brasileiro, bem como alunos de projetos sociais, e toda a comunidade da grande João Pessoa. 

        A equipe de apoio foi formada por alunos da classe de tuba e eufônio, da graduação e extensão do Departamento de Música, onde elaboraram estratégias de divulgação, no qual foram utilizados recursos de marketing, tais como: Inscrição feita pela internet, cartazes, crachás, vídeo, camisas, entrevista em rádio e também buscou apoio da UFPB, UFRN e das gerências de bandas e fanfarras do município de João Pessoa e do Estado da Paraíba, assim como a gerência das bandas do Estado de Pernambuco. No que se diz respeito adesão, o evento acolhe em media  120 participantes oriundos de localidades diversas do Brasil. 

                   

Orquestra de Tubas e Eufônios do III Encontro de Tubas e Eufônios Valmir Vieira/UFPB               

Vamos falar de sua EXPERIÊNCIA DE ENSINO:

- Diga-nos em quais instituições educacionais você lecionou (como professor em tempo integral, professor convidado, cursos, master classes, etc.).

           Inicei  minha prática  a docencia no projeto social, o mesmo local  da minha iniciação musical “Fundação Musica e Vida de São Caetano - Os meninos de São Caetano/PE”. Depois, tive a oportunidade de dar aula de canto coral para os funcionários da empresa Baterias Moura na cidade de Belo Jardim/PE; Escola Técnica Estadual de  Criatividade Musical, na cidade do Recife/PE ; Em  festivais de música e atualmente estou como professora da classe de tubas e eufônios da Universidade Federal da Paraíba/UFPB.

- Como você organiza suas aulas e o assunto em geral?

      Considero, com base em Swanwick (1994), ser importante que o professor possibilite ao aluno conhecer as suas habilidades através dos conteúdos e desenvolver a expressão musical e o prazer em tocar um instrumento.

 A aprendizagem musical acontece através de um engajamento multifacetado: solfejando, praticando, escutando os outros, apresentando-se, integrando ensaios e apresentações em público com um programa que também integre a improvisação. Precisamos também encontrar espaço para o engajamento intuitivo pessoal do aluno um lugar onde todo o conhecimento comece e termine (SWANWICK ( 1994 apud, Iris Vieira p. 39).

             Assim, entendo que com esse pensamento nos tornemos músicos mais capacitados e preparados para as diversas práticas musicais, seja no dia a dia como profissão ou seja como prática amadora. Os conteúdos oferecidos perpassam pelos fundamentos de base, métodos melódicos e repertórios pautados na literatura dos instrumentos, como também transcrições e novas composições.

- Quanto tempo duram suas aulas?

Cada aluno tem direito a uma aula semanal de 1h 10min, para os alunos de nível superior e para os alunos do curso de extensão dura 40 minutos.

- Você acha importante que os estudantes façam apresentações públicas durante seus anos de formação? Se sim, por favor, recomende com que freqüência você acha que é apropriado e em que nível de idade ou grau: Elementar, Profissional, Avançado?

         No curso de tuba e eufônio da Universidade Federal da Paraíba/UFPB, busco insentivar os alunos do curso superior e da extensão a realizarem quatro recitais por ano, além das apresentações com os grupos de música de câmera. O repertório são de acordo com o nível do aluno, assim todos independente do nível, tem a oportunidade de tocar em público.



                                           Concerto do grupo de alunos – EuTuPb/UFPB

- Se você tivesse que escolher (em uma situação hipotética), você teria preferência entre um estudante Tuba ou Euphonium? 

Aluno de tuba, pois sou formada em tuba.

- Que tipo de repertório você trabalha principalmente com seus alunos? Solo, com acompanhamento de piano, música de câmara, ....? 

     Nesse sentido, busco oportunizar ao alunos um repertório amplo e diverso, que perpassa pela literatura da música ocidental, como também, por compositores brasileiros, abordando numerosos gêneros musicais que vão de peças solos como obras de música de câmera,

- Que formato deve ter o exame FIM DO ESTUDO? Concerto solo, Recital com piano, ...?

  No que se refere ao exame final, a escolha ocorre com o auxilio do professor, ou seja, o aluno e professor, ambos tem a liberdade de escolher dentre o repertório vivenciado no decorrer do curso, obras de nível e gêneros intermediário e avançado.

- O aluno selecionaria os trabalhos a serem executados ou o professor os escolheria?

Essa escolha é feita com parceria entre o aluno e o professor. 

- Existe alguma peça que você considera obrigatória? O que seria?

     Existem algumas peças que são indicadas na maioria dos concursos ex:  Concerto de R. Vaughan Williams. Portanto considero importante o aluno ter essa vivência com esse tipo de repertório.

-Uma parte importante da programação do curso é padronizada e baseada na idéia de que o aluno domina o repertório solo, às vezes em detrimento do repertório de grandes grupos (Orquestra e Banda), quando na realidade, a maioria dos alunos de Tuba e Euphonium serão professores e/ou membros de uma banda e, em menor grau, de uma orquestra no caso de Tubas, muito menos terão a oportunidade de esculpir um futuro como solistas.  Na sua opinião: 

           De fato essa é uma realidade bastante complexa. No entanto, no curso superior busco oferecer diversas vivências musicias para os alunos, vivências essas que não se limita ao desenvolvimento técnico para que o aluno se torne um solista. Haja vista que a realidade do Brasil é formarmos alunos para ensinar ou tocar em bandas, orquestras e grupos de câmeras. Portanto, construimos um repertório diversificado. Nessa conjuntura, oferecemos a prática de trechos orquestrais de acordo com a necessidade dos alunos, pois considero importante para a formação, independente se eles irão seguir ou não nesse seguimento de orquestra.. 


Classe de tubas do III ETEVV/UFPB

   FALANDO SOBRE QUESTÕES TÉCNICAS:

- Você poderia nos dar sua opinião sobre os diferentes conceitos de som e quais características o definem, articulação, tipos de instrumentos, literatura, se você considerar importante a influência da linguagem e da tradição musical no som e na interpretação?

      Entendo que a música exerce uma função importante na formação humana e principalmente para aqueles que querem segui-la como profissão. Nessa perspectiva, penso que um dos aspectos entendidos como importantes para a formação de um músico é a apreciação musical. Partindo do princípio de que “a gente fala porque ouve” entendo que ouvindo músicas que despertem prazer, provavelmente teremos uma grande possibilidade de termos mais facilidade em tocar, quando temos uma referência sonora.

         Adquirir um referencial sonoro através da apreciação musical é muito importante para o  aprendizado de um instrumento musical, mas não é tudo. O referencial sonoro só será produzido a contento se o corpo físico do instrumentista e instrumento formarem um novo “corpo sonoro indivisível”, e este processo só acontece com o preparo do nosso corpo físico para o contato com o instrumento. Esse preparo é feito através do alongamento e relaxamento muscular.

          Quando falamos sobre relaxamento muscular, damos ênfase à sua importância ao preparar o corpo para a atividade instrumental, através dos exercícios de alongamento. De forma adicional a tal perspectiva, é possível destacar aqui também a respiração, que está intrinsecamente ligada ao relaxamento muscular, à consciência corporal, a expressividade do corpo, entre outros aspectos. No que diz respeito especificamente à respiração, só conseguiremos eficácia na respiração se  estivermos relaxados e, em contrapartida, só alcançaremos o relaxamento muscular ideal se respirarmos de forma correta e eficiente.

         Quando adquirimos o domínio completo da respiração, sentimos mais facilidade em controlar toda musculatura de nosso corpo que envolve o ato de tocar. Alguns desses músculos merecem uma atenção especial, pois formam a embocadura, que está totalmente relacionada à emissão precisa do som. Assim, é importante compreender e tomar ciência dos músculos que formam a embocadura, em particular do músculo labial, que vibra quando por ele passa o fluxo de ar, gerando de tal forma a onda sonora.

         Uma vez que conseguimos compreender a importância dos aspectos técnicos, colocados em uma sequência baseada nos fundamentos pedagógicos, é importante ressaltar aqui que todos estes aspectos estão em função da prática musical expressiva como objetivo final. Assim, destaco a importância de se tocar de forma expressiva e prazerosa, para que haja a comunicação plena entre executante e ouvinte. Entendo que a expressividade musical desencadeia o processo interativo entre as pessoas que se relacionam por meio da música e, a partir do alicerce obtido com a consciência e o domínio dos aspectos anteriormente discutidos, essa interação pode ser mais eficiente. Ainda penso que além das questões técnicas, outros elementos mais abstratos interferem na expressividade musical, pois ela aflora do próprio indivíduo, de seu estado mental, de suas emoções.  

- Conte-nos um pouco sobre a fabricação de Tubas e/ou Euphoniums e bocais e conte-nos sobre suas experiências e o que você gosta sobre um determinado fabricante e por quê.  

        Não tenho muita esperiência em analisar a construção dos instrumentos e bocais de forma ampla. A minha vivência descorreu a tuba Yamaha 321, que considero uma tuba de nível intermediáro e que funciona bem. 

           Outra marca que tive a oportunidade de vivência foi com a Miraphone Germany ,  fabricação Alemã, Modelo 186 • Afinação BBb (sib), 4 rotores, Acabamento Laqueado , Altura 1,00m, Campana 42cm, Calibre,19,5mm. Considero um instrumento de nível profissional.

         Outra tuba que considero de nível profissional é a minha atual tuba -Tuba Sinfônica 4 rotores Yamaha YBB 641 - A tuba 641 Professional em BBb apresenta uma configuração de rotor para um som Teutônico tradicional com o tipo de entonação precisa e fácil tocabilidade somente possíveis pelo conhecimento de engenharia moderno. É caracterizado por um som escuro com abundância de nuances tonais. Calibre 20.6mm (0.811");Diâmetro campana 419mm (16-1/2");Material latão amarelo; Estojo e acessórios; Bocal 67C4;Mod. Profissional. 


Concerto com a Banda Sinfônica da cidade do Recife/PE


FINALIZANDO:
- Em sua experiência, você acha que a diversidade de artistas, instrumentos e a possibilidade de ser treinado em diferentes escolas especializadas está homogeneizando nos centros de desempenho estabelecidos? (Exemplo: russo, americano, germano-austríaco, inglês, etc.).

        O cenário do ensino de instrumento no Brasil se caracteriza a partir de uma ampla diversidade de aspectos que, conectados às dimensões físicas e culturais de cada instrumento, define inserções e traços sociais distintos para a realidade de cada um deles. Ainda, entendo que a realidade do ensino e aprendizagem da tuba e do eufônio no contexto brasileiro, no que se refere as metodologias, ainda não são satisfatórios, pois o Brasil ainda caminha na direção de desenvolvimento e solidificação de perspectivas metodológicas. No que tange outros países que são mais desenvolvidos nesse seguimento do ensino, de modo que, cada um criou suas bases curriculares, mais todas culminam para uma boa execução musical. Considero ser bastante relevante essa diversidade, pois ela se adequa a cultura e costumes de cada país. 

Muitas Gracias.

Obrigado


jueves, 12 de julio de 2018

"BETWEN TUBAS AND EUPHONIUMS: AVITAL HANDLER"


Hi, my name is Harold Hernandez Lozano. I'm a Tubist and Professor and have been a member of ITEA since 1996.

This is a new installment of the interview series "Between Tubas and Euphoniums" that I've been doing to renowned interpreters for some years now and that you can follow here on my blog.

In this case, our guest at the interview is an exceptional woman, Soloist of Tuba of the Orchestra of the Opera of Israel, Member of the Duo of Tubas of Israel and soloist. I am also pleased to have her as one of my guests at the Debate on the Different Schools of Education of the Tuba and theEuphonium at the next AETYB Supraregional Festival Madrid 2018 (from July 20 to 25 at the RCSMM)

Without further ado, let's start:

Name and Surname:

Avital Handler.

Which instrument/s do you use:

At the moment I play Tuba in F and B&S

Manufacturer and model of the instrument/s that you use:

A Kanstul Pro F Tuba and a B&S C Tuba

Manufacturer and model of the mouthpiece/s that you use:

I play a AR80 with my  F Tuba, and a Prana Monette with my C Tuba

EDUCATION:
When and where did you begin your studies of the euphonium or tuba?

My studies took place in the USA-

At what age? What reasons or circumstances led you to study this instrument?

I began my studies on the Euphonium and quickly moved to tuba. At the time, it wasn't acceptable in my country to play the tuba, however I insisted, so after a year on euphonium, I moved to the tuba- approximately at the age of 13.

Who were your main teachers?

My main influences and teachers were Charles Villarubia, Toby Hanks, Roger Bobo and Ariel Sasson.

PROFESSIONAL EXPERIENCE:
Please leave us a little account of your experience as a soloist, member of chamber groups, orchestra, band, etc:

I am a Kanstul performing Artist. My main job is principal tuba player of the Israel Opera Orchestra. I have held that position since 2001.
In the chamber music area, I played in a brass quintet for 15 years. I decided to become a soloist, and released a solo disc- Tuba in the City in 2013
My colleague Haim Mazar and I decided to bring the tuba to the front of the stage, and formed the Israel Tuba Duo in 2015. We recently released our disc Tubalicious

Especially about  your orchestral experience:

- Tell us your experiences to access the orchestra place you currently occupy:

I went to the audition for my orchestra when I was 25 years old

- How was the selection process?

It had two levels and then a trial year

- What works and / or orchestral solos were there as mandatory in the tests?

At the time, just like many auditions in these days, I had to play the Vaughn Williams Concerto. The excerpt list was the standard one that included about 15 orchestral excerpts

-Did you take any work of free choice? Which was?

There weren't any free choice pieces.

-In another sense:
-How is your current work in the orchestra?

At the moment, the Opera Orchestra plays about seven operas a year and 7-10 symphonic programs.

-Do you combine it with another musical group?

I combine this work with my Duo- the Israel Tuba Duo.

-What recommendations would you give future Tubistas aspiring to an orchestral position?

My advice to future aspiring orchestral tubists- be persistently accurate. That will help you win the job. 

TEACHING EXPERIENCE:
Please let us know what learning centers you have taught in (as a full time professor, visiting professor, courses, master classes, etc..)

ISRAEL TUBA DUO
My teaching experience includes Masterclasses throughout Israel, the US and Europe. I teach at the Rubin Academy of Music and the Israel Conservatory. I teach classes at the Tel-aviv Academy as well.

TAKING OTHER ITEMS OF INTEREST.
Here in Spain, in some centers it is considered that the bombardino / euphonium is an instrument that should have its own specialization and on the other hand some believe that, as an instrumentalist, one must know and master the tuba and the euphonium.

Could you give us your opinion on this and on how you would approach this issue in the interest of an education and training tailored to the necessary specialization that is required today?

I believe that the Tuba and Euphonium are two separate instruments and should be addressed as such- each should be studied with its own specialty.

SPEAKING OF TECHNICAL ISSUES:
Could you give us your opinion about:
the different concepts of sound and what characteristics define it, articulation, the types of instruments, literature, if you consider the influence of language and musical tradition important in the sound and way of playing?

As a tuba player that studied in Israel and the USA, I believe that sound defines the character of a player. The tuba player that plays with an orchestra serves as the basis for the full sound of the group- therefore, the aim should be to create a full, fat sound. Intonation is crucial to help the orchestra sound homogenous, and good articulation helps the tuba and trombone sections sound clear and precise. All this helps the orchestral tuba player. As a soloist, the full sound is not as important as the accurate sound. The solo tuba player needs to aim to sound like a euphonium player with a big sound!


TO CONCLUDE:
In your experience, do you believe that the diversity of performers, instruments, and the opportunity to train in various specialized schools is becoming homogenized in the interpretative centers that are already established? (Example Russian, American, Germano-Austrian, English, etc).

I believe that the centers that are established are influencing the rest of the world- performing and teaching in Albania strengthened my view- the American concept of sound was evident from the students that I listened to in the Masterclasses.


I am very grateful for your kind attention and for answering my questions.
You are invited to visit the page and colaborate if you are interested.
See you in Madrid.

See you

Again, thank you very much.



ANOUNCE THE DEBATE

ENTRE TUBAS Y BOMBARDINOS: AVITAL HANDLER

Hola, por si este es tu primer encuentro con mi blog, me presento. Mi nombre es Harold Hernández Lozano. Soy Tubista,  profesor, miembro de AETYB y desde 1996 soy miembro de ITEA.

Esta es una nueva entrega de la serie de entrevistas “Entre Tubas y Bombardinos” que vengo realizando a reconocidos interpretes desde hace algunos años y que puedes seguir aqui en mi blog.

En este caso, mi entrevistada es una mujer excepcional, Solista de Tuba de la Orquesta de la Ópera de Israel, miembro del Dúo de Tubas de Israel y Solista. También me complace anunciar que será una de mis invitadas en el Debate sobre las “Diferentes Escuelas de Enseñanza de la Tuba y el Bombardino” en el próximo Festival Supraregional AETYB Madrid 2018 (del 20 al 25 de julio en el RCSMM)

Sin más preámbulos, comencemos:

Nombre y apellido:

Avital Handler.

¿Qué instrumento / s usas?

En este momento uso Tubas en Fa y Do

Fabricante y modelo de los instrumentos que utiliza:


Fabricante y modelo de la / s boquilla / s que usa:

Toco con una  AR80 con mi Tuba en Fa y una Prana Monette con mi Tuba en Do

EDUCACIÓN:
¿Dónde comenzaste tus estudios de Tuba?

Mis estudios tuvieron lugar en los Estados Unidos en la Universidadde Boston y en la Manhathan School of Music


¿A que edad? ¿Qué razones o circunstancias te llevaron a estudiar este instrumento?

Comencé mis estudios en el Bombardino y rápidamente me mudé a la tuba. En la época en que empecé a estudiar, no era aceptable en mi país que una chica tocara la Tuba, aunque insistí, así que después de un año con el Bombardino, me mudé a la Tuba, aproximadamente a la edad de 13 años.

¿Quiénes fueron tus principales maestros?

Mis principales influencias y maestros fueron CharlesVillarubia, Toby Hanks, Roger Bobo y Ariel Sasson.

EXPERIENCIA PROFESIONAL:
Por favor haznos un pequeño recuento de tu experiencia como solista, miembro de grupos de cámara, etc.

Soy una artista de Kanstul. Mi trabajo principal es el Solista de Tuba en la Orquesta de la Ópera de Israel. Ocupo este puesto desde 2001.


En cuanto a la música de cámara, formé parte en un Quinteto de Metales durante 15 años.

Luego, decidí convertirme en solista y lanzar un disco en solitario: “Tuba in the City” en 2013.

En 2015 formé junto a un colega Tubista Israelí, Haim Mazar,  el “Israel Tuba Duo”, con la intensión y el deseo de llevar la Tuba “ al frente del escenario”. Recientemente hemos lanzado nuestro primer CD “Tubalicious”


SOBRE TU EXPERIENCIA ORQUESTAL:

Cuéntanos tus vivencias para acceder la plaza que ocupas actualmente:

Fui a la audición para mi orquesta cuando tenía 25 años

¿Cómo fue el proceso de selección?

Tenía dos niveles y luego un año de prueba

¿Qué obra y/o solos orquestales estaban allí como obligatorios en las pruebas?

En ese momento, al igual que muchas audiciones en estos días, tuve que tocar el concierto de Vaughn Williams.

La lista de extractos fue la estándar que incluía alrededor de 15 extractos orquestales.

¿Tomó algún trabajo de libre elección? ¿Que era?

No hubo ninguna pieza de libre elección.

En otro sentido: ¿Cómo es tu trabajo actual en la orquesta?

Por el momento, la Orquesta de la Ópera toca alrededor de siete óperas al año y de 7 a 10 programas sinfónicos.

¿Lo combinas asiduamente con las demás agrupaciones musicales que compones?

Si, lo combino con mi Duo, el Israel Tuba Duo.

¿Qué recomendaciones le darías a futuros Tubistas aspirantes a una plaza orquestal?

Mi consejo para futuros aspirantes tubistas orquestales es: Sea persistentemente exacto en su deseo y estudio. Eso te ayudará a ganar cualquier plaza de trabajo.


En cuanto a tu EXPERIENCIA EN LA ENSEÑANZA, por favor:

Indíquenos en qué centros de aprendizaje ha impartido clases (como profesor a tiempo completo, profesor visitante, cursos, clases magistrales, etc.)

Mi experiencia docente incluye clases magistrales en todo Israel, EE. UU. y Europa. También en la Academia de Música Rubin,  en el Conservatorio de Israel y en la Academia de Tel-Aviv también.


En otro orden de cosas,
Aquí en España, en algunos centros se considera que el Bombardino es un instrumento que debería tener su propia especialización y, por otro lado, algunos creen que, como instrumentista, uno debe conocer y dominar la Tuba y el Bombardino.

¿Podría darnos su opinión sobre esto y sobre cómo abordaría este tema en interés de una educación y capacitación adaptadas a la especialización necesaria que se requiere en la actualidad?

Creo que la Tuba y el Bombardino son dos instrumentos separados y deben abordarse como tales, cada uno debe estudiarse con su propia especialidad.

Hablando de cuestiones técnicas:
¿Podría darnos su opinión sobre los diferentes conceptos de sonido y qué características lo definen, la articulación, los tipos de instrumentos, la literatura, si se considera importante la influencia del lenguaje y la tradición musical en el sonido y la forma de tocar?

Como interprete de Tuba que estudió en Israel y Estados Unidos, creo que el sonido define el carácter de un músico.
El interprete de Tuba que toca en una Orquesta, sirve de base para el sonido completo de la agrupación, por lo tanto, el objetivo debe ser crear un sonido completo y profundo.

La entonación es crucial para ayudar a que la orquesta suene homogénea, y una buena articulación ayuda a que la sección de Tuba y Trombón suene clara y precisa. Todo esto ayuda al trabajo de un  “Tuba Orquestal”.

Como solista, el sonido completo no es tan importante como el sonido preciso. ¡El Tubista en solitario debe aspirar a sonar como un Bombardinista:  con un gran sonido!

Para Concluir, y como avance del Debate que sostendremos próximamente, En tu experiencia, ¿Crees que la diversidad de intérpretes, instrumentos y la oportunidad de capacitarse en varias escuelas especializadas se está homogeneizando en los centros interpretativos que ya están establecidos? (Ejemplo: Ruso, Estadounidense, Germano-Austríaco, Inglés, etc.).

Creo que los centros establecidos están influyendo en el resto del mundo.
Por ejemplo, el desempeño y la enseñanza que tuve recientemente en Albania fortalecieron mi punto de vista y el concepto estadounidense de sonido fue evidente en los estudiantes que escuché en las clases magistrales.

Estoy muy agradecido por tu amable atención y por responder a mis preguntas.
Estás invitada a visitar la página y colaborar en ella si estás interesada.
Nos vemos en Madrid.

Nos vemos

De nuevo muchas gracias.

A ti.
INVITACIÓN AL DEBATE