Olá a todos vocês.
Não há dúvida de que esta série de entrevistas com tuba e eufonistas latino-americanos está sendo maravilhosa e hoje se confirma com esta nova parcela com Iris Vieira, excelente tubatista brasileira, a primeira mulher a se formar como tubatista naquele país e atual professora da Universidade da Paraíba, onde faz um trabalho louvável e dirige um invejável festival de tubas e eufonistas.
Vamos aproveitar esta interessante entrevista, não antes de agradecê-la por sua amizade e colaboração com este projeto.
Sem mais delongas, vamos começar.
Nome e sobrenome:
Iris Angela Vieira do Nascimento Cavalcanti
- Que instrumento(s)
Tuba
-você usa atualmente?
Tuba em BB Yamaha 641
- Que fabricante e modelo são o(s) bocal que você usa agora:
Utilizo bocal Monette prana 98
VAMOS FALAR DE SUA EDUCAÇÃO:
- Quando e onde você começou seus estudos de tuba?
Comecei meus estudos musicais no ano de 1988 em um projeto social dentro de uma escola de ensino regular, Centro Educacional Rural (CERU), com o maestro Mozart Vieira, na cidade de São Caetano em Pernambuco. Inicie com a flauta doce, canto coral, dança e teatro e em 1989 comecei a esudar tuba em sib.
- Com que idade?
14 anos
- Que razões ou circunstâncias o levaram a estudar este instrumento?
Sempre gostei de música, porém, eu não conhecia os instrumentos musicais até entrar no projeto social. Na época queria tocar flauta transversal, no entanto não tinha instrumento suficiente para todos os alunos. Diante da falta de flautas, o maestro me apresentou a tuba, fez o teste e comecei a estudar. Passei um bom tempo da minha vida estudando a tuba e ao mesmo tempo pensava em tocar flauta. Cheguei a conclusão que, foi a tuba que me escolheu para toca-la. No decorrer dos anos fui me apaixonando pela tuba, por sua sonoridade, por sua diversidade. Amo tocar tuba!
- Quem foram seus principais professores?
No decorrer da minha formação musical, tive a oportunidade de aprender com um professor que não tocava tuba e, ao passar dos anos, pude ter contato com professores especialistas em tuba. Sou muito grata por todos eles: Posso citar alguns: Mozart Vieira/PE, Esteban Vieira/SP, Valmir Vieira/PB, Wagner polistchuk/SP, Melvin Culbertson/ USA.
Concerto com a orquestra sinfônica jovem da Paraíba/PE |
Sobre sua extensa EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
Por favor, deixe-nos um relato de suas experiências mais relevantes como solista, membro de grupos de câmara, orquestra, banda, etc.
No decorrer da minha trajetória tive muitas oportunidades incríveis, participando de grupos de câmara, orquestras, bandas e como solista: Toquei na Banda de São Caetano (Os meninos de São Caetano), em que pude participar de várias turnês, por vários países com um repertório que ia da música popular brasileira ao erudito. Trabalhei durante 12 anos e seis meses na Orquestra Sinfônica da cidade do Recife, na qual tive a oportunidade de vivenciar o repertório orquestral. Outra experiência incrível, foi tocar durante 4 anos com o grupo Batucafro do genial percussionista In memória Naná Vasconceleos/PE, considerados um dos melhores do mundo.
Atualmente toco no Sexteto Brasil da Universidade Federal da Paraíba/UFPB; Grupo Instrumental Brasil/PE; Grupo de Metais Nordeste/UFPB. Nesses grupos tenho a oportunidade de realizarmos concertos e gravações de CDs e vídeos.
A música me proporcionou momentos maravilhosos, dividir o palco como solista com grandes músicos e maestros, posso citar alguns: Banda Sinfônica da cidade do Recife/PE com a regência do maestro Neneu Liberalquino/PE; Banda Sinfônica José Siqueira da Universidade Federal da Paraíba/UFPB com a regência do maestro Sandoval Moreno/UFPB; Orquestra Sinfônica da cidade do Recife com a regência do maestro Osman Gioia/RJ; Orquestra Sinfônica do Estado de Paraíba/PB com o maestro Luis Carlos Duriê/PB e também em alguns festivais de música no Brasil.
- Qual sua opinião sobre as obras transcritas para tuba e/ou eufônio de períodos estilísticos em que nossos instrumentos não existiam?
Considero que as transcrições foram e são muito importantes para a nossa evolução técnica, pois sem elas a tuba teria ficado estaguinada, exercendo a sua função característica do baixo, ou seja, acompanhar as melodias . Com esse desejo de tocar um repertório de outros períodos , os tubistas e eufonistas se desafiaram a irem além, fazendo as transcrições das obras escritas para outros instrumentos solistas.Considero bastante relevante para a evolução técnica dos instrumentistas.
OUTROS TÓPICOS DE INTERESSE:
Aqui na Espanha, em alguns centros é considerado que o Euphonium, é um instrumento que deve ter sua própria especialização e, por outro lado, alguns acreditam que como instrumentista você deve conhecer e dominar o Tuba e o Euphonium.
- Você poderia nos dar sua opinião sobre isto e como você abordaria esta questão em prol de uma educação e treinamento adaptados à especialização necessária que é atualmente exigida em todo o mundo?
Considero relevante termos especialistas de cada instrumento, porém, em alguns lugares como no Brasil, os professores acumulam as duas funções “ dar aula de eufônio e de tuba”. Contudo, o meu desejo é que na Universidade/UFPB possa ter um professor especialista em eufônio.
Ao meu ver, o ensino da tuba e eufônio vem evoluindo no universo do ensino formal, ou seja, dentro das instituições oficiais. Já na esfera de projeto sociais de bandas de música e fanfarras, temos muitos problemas, pois uma boa parte dos professores não são especialistas nos instrumentos, com isso, dificulta o aprendizado dos estudantes. Acredito que estamos construindo uma escola mais consistente e eficaz.
- Você poderia nos falar sobre a evolução de nossos instrumentos em seu país?
Posso afirma que nos últimos seis anos estamos construindo um movimento relevante no que se diz respeito a escola de tuba e de eufônios no Brasil. Temos a Associação de Eufônios e Tubas do Brasil (ETB) , que é formada por professores de Universidades Federais, Estaduias, conservatórios e tubistas de orquestras, dentre outros. Estamos unidos em fomentar uma formação sólida dentro desses espaços citados acima e também nos projetos sociais. A promoção de festivais tem oportunizado esse crescimento.
- Como foi sua introdução nos grupos musicais brasileiros?
A minha participação nos grupo musicais brasileiro se deram a través de convites.
- Quem são, em sua opinião, os maiores expoentes atuais da tuba e do eufônio no Brasil?
Atualmente temos excelentes professores de universidades, conservatórios, músicos de bandas e orquestras sinfônicas do país, que estão envolvidos com o ensino/performance artística da tuba e eufônio. Posso citar alguns professores : Dr.Fernando Deddos, presidente da Associação de Eufônios e Tubistas do Brasil – ETB; Ma. Albert Khattar, Wilthon Matos, Luis Ricardo Serralheiro, Luciano Vaz, Bruno Brandelise, Marco Antônio, Wilson Dias.etc.
- Por favor, diga-nos qualquer outra coisa que você considere interessante sobre este assunto.
Outro ponto importante para esse crescimento do movimento tubeufonico no Brasil, é o desejo de fomentar a arte de tocar esses dois instrumentos. Nós professores, através da ETB, estamos mais conectados com o desenvolvimento da pesquisa que perpassa em entendermos as necessidades técnicas e pessoais dos alunos da tuba e eufônio nos diversos espaços sociais.
- Entre suas realizações mais reconhecidas, está o festival que você coordena e realiza com tanto sucesso. Você poderia nos falar sobre isso?
O Encontro de Tubas e Eufônios Valmir Vieira (ETEVV) que vem sendo realizado na cidade de João Pessoa, desde do ano de 2015 sempre no mês novembro, na Sala de Concertos Radegundis Feitosa, vinculado aos Departamentos de Música e de Educação Musical, do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba. O evento surgiu com o intuito de fomentar a arte de tocar tuba /eufônio e ao mesmo tempo homenagear o professor, aposentado, Valmir Vieira, do Departamento de Música da UFPB, em reconhecimento ao trabalho pedagógico que desenvolveu durante três décadas, no Brasil.
I Encontro de Tubas e Eufônios Valmir Vieira/UFPB |
No decorrer dessas cinco edições, os encontros contaram com participações de professores oriundos de várias instituições internacionais e nacionais. Foram abordados temas pertinentes a performance, a pesquisa, ao ensino, ao processo de experimentação e criação com a tuba e o eufônio, e as dificuldades técnicas encontradas pelos estudantes desses dois instrumentos no seu dia a dia. Para a abordagem desses temas, foi levado em consideração as leituras bibliográficas da área de música, da educação musical e da técnica do instrumento.
Masterclass de eufônio no III ETEVV com Dr. Fernando Deddos/UFRN |
A iniciativa desses eventos oportunizou aos participantes e ao público, em geral, um maior contato com a versatilidade da tuba e do eufônio. Nessas cinco edições, o evento contou com a participação de estudantes iniciantes e avançados, com profissionais de música, em geral, e mais especificamente o de tuba e eufônio que fazem parte das bandas e fanfarras do município de João Pessoa, do estado da Paraíba, músicos de orquestras sinfônicas, de todo território brasileiro, bem como alunos de projetos sociais, e toda a comunidade da grande João Pessoa.
A equipe de apoio foi formada por alunos da classe de tuba e eufônio, da graduação e extensão do Departamento de Música, onde elaboraram estratégias de divulgação, no qual foram utilizados recursos de marketing, tais como: Inscrição feita pela internet, cartazes, crachás, vídeo, camisas, entrevista em rádio e também buscou apoio da UFPB, UFRN e das gerências de bandas e fanfarras do município de João Pessoa e do Estado da Paraíba, assim como a gerência das bandas do Estado de Pernambuco. No que se diz respeito adesão, o evento acolhe em media 120 participantes oriundos de localidades diversas do Brasil.
Orquestra de Tubas e Eufônios do III Encontro de Tubas e Eufônios Valmir Vieira/UFPB |
Vamos falar de sua EXPERIÊNCIA DE ENSINO:
- Diga-nos em quais instituições educacionais você lecionou (como professor em tempo integral, professor convidado, cursos, master classes, etc.).
Inicei minha prática a docencia no projeto social, o mesmo local da minha iniciação musical “Fundação Musica e Vida de São Caetano - Os meninos de São Caetano/PE”. Depois, tive a oportunidade de dar aula de canto coral para os funcionários da empresa Baterias Moura na cidade de Belo Jardim/PE; Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical, na cidade do Recife/PE ; Em festivais de música e atualmente estou como professora da classe de tubas e eufônios da Universidade Federal da Paraíba/UFPB.
- Como você organiza suas aulas e o assunto em geral?
Considero, com base em Swanwick (1994), ser importante que o professor possibilite ao aluno conhecer as suas habilidades através dos conteúdos e desenvolver a expressão musical e o prazer em tocar um instrumento.
A aprendizagem musical acontece através de um engajamento multifacetado: solfejando, praticando, escutando os outros, apresentando-se, integrando ensaios e apresentações em público com um programa que também integre a improvisação. Precisamos também encontrar espaço para o engajamento intuitivo pessoal do aluno um lugar onde todo o conhecimento comece e termine (SWANWICK ( 1994 apud, Iris Vieira p. 39).
Assim, entendo que com esse pensamento nos tornemos músicos mais capacitados e preparados para as diversas práticas musicais, seja no dia a dia como profissão ou seja como prática amadora. Os conteúdos oferecidos perpassam pelos fundamentos de base, métodos melódicos e repertórios pautados na literatura dos instrumentos, como também transcrições e novas composições.
- Quanto tempo duram suas aulas?
Cada aluno tem direito a uma aula semanal de 1h 10min, para os alunos de nível superior e para os alunos do curso de extensão dura 40 minutos.
- Você acha importante que os estudantes façam apresentações públicas durante seus anos de formação? Se sim, por favor, recomende com que freqüência você acha que é apropriado e em que nível de idade ou grau: Elementar, Profissional, Avançado?
No curso de tuba e eufônio da Universidade Federal da Paraíba/UFPB, busco insentivar os alunos do curso superior e da extensão a realizarem quatro recitais por ano, além das apresentações com os grupos de música de câmera. O repertório são de acordo com o nível do aluno, assim todos independente do nível, tem a oportunidade de tocar em público.
- Se você tivesse que escolher (em uma situação hipotética), você teria preferência entre um estudante Tuba ou Euphonium?
Aluno de tuba, pois sou formada em tuba.
- Que tipo de repertório você trabalha principalmente com seus alunos? Solo, com acompanhamento de piano, música de câmara, ....?
Nesse sentido, busco oportunizar ao alunos um repertório amplo e diverso, que perpassa pela literatura da música ocidental, como também, por compositores brasileiros, abordando numerosos gêneros musicais que vão de peças solos como obras de música de câmera,
- Que formato deve ter o exame FIM DO ESTUDO? Concerto solo, Recital com piano, ...?
No que se refere ao exame final, a escolha ocorre com o auxilio do professor, ou seja, o aluno e professor, ambos tem a liberdade de escolher dentre o repertório vivenciado no decorrer do curso, obras de nível e gêneros intermediário e avançado.
- O aluno selecionaria os trabalhos a serem executados ou o professor os escolheria?
Essa escolha é feita com parceria entre o aluno e o professor.
- Existe alguma peça que você considera obrigatória? O que seria?
Existem algumas peças que são indicadas na maioria dos concursos ex: Concerto de R. Vaughan Williams. Portanto considero importante o aluno ter essa vivência com esse tipo de repertório.
-Uma parte importante da programação do curso é padronizada e baseada na idéia de que o aluno domina o repertório solo, às vezes em detrimento do repertório de grandes grupos (Orquestra e Banda), quando na realidade, a maioria dos alunos de Tuba e Euphonium serão professores e/ou membros de uma banda e, em menor grau, de uma orquestra no caso de Tubas, muito menos terão a oportunidade de esculpir um futuro como solistas. Na sua opinião:
De fato essa é uma realidade bastante complexa. No entanto, no curso superior busco oferecer diversas vivências musicias para os alunos, vivências essas que não se limita ao desenvolvimento técnico para que o aluno se torne um solista. Haja vista que a realidade do Brasil é formarmos alunos para ensinar ou tocar em bandas, orquestras e grupos de câmeras. Portanto, construimos um repertório diversificado. Nessa conjuntura, oferecemos a prática de trechos orquestrais de acordo com a necessidade dos alunos, pois considero importante para a formação, independente se eles irão seguir ou não nesse seguimento de orquestra..
Classe de tubas do III ETEVV/UFPB
FALANDO SOBRE QUESTÕES TÉCNICAS:
- Você poderia nos dar sua opinião sobre os diferentes conceitos de som e quais características o definem, articulação, tipos de instrumentos, literatura, se você considerar importante a influência da linguagem e da tradição musical no som e na interpretação?
Entendo que a música exerce uma função importante na formação humana e principalmente para aqueles que querem segui-la como profissão. Nessa perspectiva, penso que um dos aspectos entendidos como importantes para a formação de um músico é a apreciação musical. Partindo do princípio de que “a gente fala porque ouve” entendo que ouvindo músicas que despertem prazer, provavelmente teremos uma grande possibilidade de termos mais facilidade em tocar, quando temos uma referência sonora.
Adquirir um referencial sonoro através da apreciação musical é muito importante para o aprendizado de um instrumento musical, mas não é tudo. O referencial sonoro só será produzido a contento se o corpo físico do instrumentista e instrumento formarem um novo “corpo sonoro indivisível”, e este processo só acontece com o preparo do nosso corpo físico para o contato com o instrumento. Esse preparo é feito através do alongamento e relaxamento muscular.
Quando falamos sobre relaxamento muscular, damos ênfase à sua importância ao preparar o corpo para a atividade instrumental, através dos exercícios de alongamento. De forma adicional a tal perspectiva, é possível destacar aqui também a respiração, que está intrinsecamente ligada ao relaxamento muscular, à consciência corporal, a expressividade do corpo, entre outros aspectos. No que diz respeito especificamente à respiração, só conseguiremos eficácia na respiração se estivermos relaxados e, em contrapartida, só alcançaremos o relaxamento muscular ideal se respirarmos de forma correta e eficiente.
Quando adquirimos o domínio completo da respiração, sentimos mais facilidade em controlar toda musculatura de nosso corpo que envolve o ato de tocar. Alguns desses músculos merecem uma atenção especial, pois formam a embocadura, que está totalmente relacionada à emissão precisa do som. Assim, é importante compreender e tomar ciência dos músculos que formam a embocadura, em particular do músculo labial, que vibra quando por ele passa o fluxo de ar, gerando de tal forma a onda sonora.
Uma vez que conseguimos compreender a importância dos aspectos técnicos, colocados em uma sequência baseada nos fundamentos pedagógicos, é importante ressaltar aqui que todos estes aspectos estão em função da prática musical expressiva como objetivo final. Assim, destaco a importância de se tocar de forma expressiva e prazerosa, para que haja a comunicação plena entre executante e ouvinte. Entendo que a expressividade musical desencadeia o processo interativo entre as pessoas que se relacionam por meio da música e, a partir do alicerce obtido com a consciência e o domínio dos aspectos anteriormente discutidos, essa interação pode ser mais eficiente. Ainda penso que além das questões técnicas, outros elementos mais abstratos interferem na expressividade musical, pois ela aflora do próprio indivíduo, de seu estado mental, de suas emoções.
- Conte-nos um pouco sobre a fabricação de Tubas e/ou Euphoniums e bocais e conte-nos sobre suas experiências e o que você gosta sobre um determinado fabricante e por quê.
Não tenho muita esperiência em analisar a construção dos instrumentos e bocais de forma ampla. A minha vivência descorreu a tuba Yamaha 321, que considero uma tuba de nível intermediáro e que funciona bem.
Outra marca que tive a oportunidade de vivência foi com a Miraphone Germany , fabricação Alemã, Modelo 186 • Afinação BBb (sib), 4 rotores, Acabamento Laqueado , Altura 1,00m, Campana 42cm, Calibre,19,5mm. Considero um instrumento de nível profissional.
Outra tuba que considero de nível profissional é a minha atual tuba -Tuba Sinfônica 4 rotores Yamaha YBB 641 - A tuba 641 Professional em BBb apresenta uma configuração de rotor para um som Teutônico tradicional com o tipo de entonação precisa e fácil tocabilidade somente possíveis pelo conhecimento de engenharia moderno. É caracterizado por um som escuro com abundância de nuances tonais. Calibre 20.6mm (0.811");Diâmetro campana 419mm (16-1/2");Material latão amarelo; Estojo e acessórios; Bocal 67C4;Mod. Profissional.
Concerto com a Banda Sinfônica da cidade do Recife/PE |
O cenário do ensino de instrumento no Brasil se caracteriza a partir de uma ampla diversidade de aspectos que, conectados às dimensões físicas e culturais de cada instrumento, define inserções e traços sociais distintos para a realidade de cada um deles. Ainda, entendo que a realidade do ensino e aprendizagem da tuba e do eufônio no contexto brasileiro, no que se refere as metodologias, ainda não são satisfatórios, pois o Brasil ainda caminha na direção de desenvolvimento e solidificação de perspectivas metodológicas. No que tange outros países que são mais desenvolvidos nesse seguimento do ensino, de modo que, cada um criou suas bases curriculares, mais todas culminam para uma boa execução musical. Considero ser bastante relevante essa diversidade, pois ela se adequa a cultura e costumes de cada país.
Muitas Gracias.
Obrigado